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Tribuna Livre

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Geração Z no mundo do trabalho

Jossyl Cesar Nader | 27/01/2022, 10:22 10:22 h | Atualizado em 27/01/2022, 10:22

O mundo do trabalho atual é marcado pelo convívio de pessoas de diversas gerações diferentes. A Geração Z, ou os Centennials, como também são conhecidos, jovens que nasceram entre meados de 1995 e 2010, compõem a faixa etária dominante entre os estagiários e profissionais em início de carreira. Por isso, conhecer algumas das características dessa geração é extremamente importante para as organizações criarem ambientes de trabalho produtivos e atrativos.

Nativos digitais, esses jovens são ultra conectados desde muito cedo e bombardeados com muita informação. Além disso, possuem habilidade de realizar várias atividades simultaneamente e absorver uma vasta e complexa gama de informações.

Toda essa instantaneidade faz com que percam a atenção e o interesse muito rápido. Em geral, são imediatistas e ansiosos, não tendo muita paciência para esperar as coisas acontecerem.

A tecnologia também propicia que disponham de muitos instrumentos para planejamento e controle de suas atividades, por isso saem na frente das gerações anteriores no quesito contornar imprevistos e agir de forma preventiva e de maneira simplificada.

São adeptos da praticidade, autodidatas e extremamente realistas e lógicos.

Diferente de outras gerações, esses jovens não buscam apenas dinheiro, estabilidade na carreira ou são fiéis à empresa. Querem acumular experiências significativas, trabalhar num lugar que permita serem o que são e que sintam que estão contribuindo para uma sociedade melhor.

Para captar e reter talentos dessa geração, o estágio é a porta de entrada, mas a empresa interessada na efetivação desses jovens precisa se preocupar com alguns pontos, afinal, a rotatividade também é alta para essa geração.

Mas como mantê-los, então? Conhecendo suas características, é possível estabelecer algumas práticas de gestão, que, no fim das contas, acabarão beneficiando a todos na empresa, como  cultura do feedback e o estímulo a desafios e inovação.

Um ponto delicado para muitas organizações, mas que é imprescindível para os profissionais dessa geração: flexibilidade e autonomia.

Esses jovens acreditam na flexibilidade das relações, sendo repelidos pelo modelo de comando e controle. Portanto, busquem uma gestão mais horizontal, dando mais autonomia para realizarem suas tarefas e tomarem decisões.

A flexibilidade de horários e o modo de trabalho são uma demanda constante dessa geração, que nem sempre é acatada pelas empresas. Entenda que a produtividade não está ligada ao cumprimento de uma carga horária fixa e pré-determinada. Esse é um fator variável e que cada pessoa desenvolve melhor de certa maneira.

O diálogo aberto e o acompanhamento vêm substituir a rigidez e a autoridade nos modelos de gestão mais eficazes para lidar com a geração Z. E se os desafios parecem muito grandes, lembre-se que eles valem a pena, afinal esses jovens são a maior força de trabalho da atualidade e seu potencial é enorme. As empresas que conseguirem cativá-los só têm a ganhar.


Jossyl Cesar Nader é superintendente executivo do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE/ES)


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