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Leitores do Jornal A Tribuna

Fruta relevante para a economia

Confira a coluna desta quinta-feira (13)

Romildo Antonio Fardin | 13/03/2025, 14:41 h | Atualizado em 13/03/2025, 14:41

Imagem ilustrativa da imagem Fruta relevante para a economia
Romildo Antonio Fardin é empresário e fundador da Doces Fardin

Rica em fibras, nos minerais potássio, fósforo, magnésio e zinco, nas vitaminas C e B6 e na provitamina A, a banana é uma das frutas mais consumidas no Brasil e no mundo. Estima-se que haja mais de mil tipos delas catalogados. Entre os mais conhecidos, estão a nanica, prata, da-terra e ouro. Todas são consumidas in natura ou como ingrediente de receitas doces, como bolos e tortas, e até salgadas, como a famosa moqueca de banana-da-terra. 

Além de ser saborosa e muito importante para a saúde, a fruta também é bastante relevante quando o assunto é economia.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2023, o Brasil produziu mais de 6,8 milhões de toneladas de banana em cerca de 456,5 mil hectares. A produção movimentou R$ 13,8 bilhões.

Graças a esses números, o País detém o quarto lugar na produção mundial, atrás apenas da índia, China e Indonésia, de acordo com o Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). 

No Espírito Santo, o cultivo de banana é uma das principais atividades socioeconômicas. Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), as bananeiras, consideradas as maiores plantas herbáceas do mundo, estão presentes em 75 dos 78 municípios capixabas. Alfredo Chaves, no Sul do Estado, é o maior produtor da fruta. A cidade é conhecida, inclusive, como a Terra da Banana. 

Em 2023, de acordo com o IBGE, o Estado produziu mais de 411 mil toneladas de banana em aproximadamente 28.700 hectares. O número representa aumento de produção de 119,68% em relação a 2010, quando foram colhidas 187.500 toneladas. 

A fruta também mobiliza o comércio exterior. Conforme a Seag, a banana capixaba é exportada para mais de 30 países. Os principais consumidores são Argentina e Uruguai. Em 2022, mais de 1.464 toneladas foram exportadas, o que causou mais de 729 mil dólares para a economia local.

Vale destacar que grande parte dessa produção da banana vem de propriedades familiares. A bananicultura é a principal fonte de renda de muitas famílias capixabas. Além disso, a cadeia produtiva do alimento envolve diversas outras atividades.

As etapas de preparação do solo, plantio, crescimento e da colheita requerem adubos, fertilizantes, máquinas e equipamentos, além de mão de obra qualificada. Já na fase de venda da produção, são necessárias caixas de transporte, caminhões, etc. Isso tudo gera emprego e renda. 

Para se ter uma ideia, em Vargem Alta, município da região Sul, cerca de 140 famílias produzem banana. A cidade conta também com três fábricas que produzem caixas, entre outras aplicações, para o transporte da mercadoria.

A transformação da fruta em outros produtos, como balas, drageados e a famosa mariola, é fundamental para a “economia da banana”. Isso porque a existência de fábricas de doce de banana proporciona venda e remuneração garantidas aos produtores rurais locais e, consequentemente, a empreendedores da cadeia produtiva. 

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