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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Experimente não fazer nada quando o seu coração aconselhar

| 26/03/2021, 10:07 10:07 h | Atualizado em 26/03/2021, 10:08

Já percebeu uma coisa? Quando estamos simplesmente com vontade de não fazer nada, ficamos completamente desconfortáveis... a mente começa logo a arquitetar um motivo para se justificar com as pessoas, caso elas venham a nos flagrar fazendo nada... Até quem está de férias tem dificuldade de dizer que está fazendo nada.

Seguramente a pessoa vai dizer que está aproveitando o tempo livre para fazer algum projeto, para ajudar alguém que precisa muito dela, concluir algo que ficou inacabado...

Coragem para responder “estou feliz da vida porque estou fazendo nada”, isso é para poucos.

Não fazer nada é inadmissível na sociedade que escolheu a velocidade e a superficialidade como as suas principais características. Onde todos se movimentam sem parar, sem rumo e sem prumo, os que têm coragem de desacelerar são marginalizados, são chamados de zen, que neste caso não tem nada a ver com espiritualidade, mas com preguiça.

A cultura do empreendedorismo colocou na cabeça das pessoas que elas são máquinas que precisam produzir sem parar. Precisam ser úteis e ponto final. Para uma mente empreendedora, ócio criativo é algo que não existe, está completamente fora de cogitação para quem tem o foco na obtenção de poder, dinheiro e fama. Não importa o quê, mas os empreendedores só conjugam um verbo: fazer.

Sentir é algo que eles desconhecem completamente, por isso suas vidas infelizes e sem sentido, visto que a vida é um mistério para ser sentido... Deus é uma energia para ser sentida também... é algo tão sutil que só é percebido quando paramos completamente... tudo que é profundo precisa ser sentido para ser compreendido.

Os que passam apressados pela existência são pessoas doentes, nem imaginam que estão correndo loucamente na direção da hipertensão, do AVC... não sabem que fazem. Perdoa-lhes e mantenha-se firme no caminhar sereno e equilibrado, saboreando a vida e fazendo nada quando desejar.

Quando temos coragem de desacelerar, aí sim começamos a viver de fato... passamos a perceber os detalhes que fazem a grandiosidade da natureza... o deslizar de uma gota de orvalho sobre uma folha é um espetáculo belíssimo! Parece um diamante!

A alegria de nossos pés quando entram em contato com a terra é indescritível! É possível perceber a alegria deles... se esticam, pulam, dançam... feito crianças num parque de diversão. Só quando desaceleramos percebemos a conexão que existe entre todos os seres humanos... formamos um imenso tecido de luz! Somos infinitamente maiores e melhores do que imaginamos!

Estamos conectados por fios invisíveis à inteligência maior que dá vida a todos os planetas... somos seres multidimensionais, a Terra é apenas uma de nossas viagens, nada aqui é para ser duradouro e definitivo.

Somos hóspedes, a qualquer momento seremos chamados para viver outras experiências em outras dimensões da existência! A vida é uma jornada sem fim... Experimente não fazer nada quando o seu coração aconselhar e perceba como o mundo vai se apresentar diante de você como ele sempre foi: belo e deslumbrante!


JANE MARY ABREU é consultora de marketing e autora de oito livros de autoconhecimento.

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