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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

É possível investir em criptomoedas com segurança

| 02/10/2021, 09:05 09:05 h | Atualizado em 02/10/2021, 09:06

A primeira vez que as criptomoedas foram usadas “no mundo real” foi em 22 de maio de 2010, quando cerca de 10 mil bitcoins foram usados para comprar duas pizzas, na Flórida, nos Estados Unidos, a US$ 41 cada. O momento ficou conhecido como Pizza Day, e é celebrado todos os anos por entusiastas das criptomoedas.

Atualmente, de forma bem discreta (mas crescente), alguns estabelecimentos começam a anunciar no Brasil o recebimento das criptomoedas como pagamento para seus serviços.

Uma rede de spa, no interior de São Paulo, anunciou em junho o recebimento de criptomoedas como forma de pagamento pelos serviços prestados. A expectativa é que as criptomoedas cheguem a representar 15% do faturamento da empresa em até três anos.

No mundo do futebol, anunciada no início de setembro, uma parceria entre Corinthians e uma plataforma de criptomoedas esgotou em menos de duas horas. Foram 850 mil unidades do criptoativo negociadas a US$ 2 cada (R$ 10,34) e renderam R$ 8,789 milhões.

Na capital do Estado, um tradicional restaurante anunciou que irá receber bitcoins e outras moedas. Apesar do crescimento desse tipo de dinheiro totalmente digital, é necessário ter cautela ao investir. Isso porque há riscos.

Um deles é que, apesar de ser uma moeda 100% digital, a criptomoeda pode ser “perdida” assim como o dinheiro em papel. Se os investidores não forem cuidados correm o risco de “apagar” ou perder seus Bitcoins. Uma vez que o arquivo digital esteja perdido, o dinheiro está perdido, assim como o dinheiro de papel.

Outro ponto que merece atenção é o fato de se tratar de um investimento de alto risco. Há uma grande volatilidade na moeda. É comum registrar altas e baixas consideráveis nas criptomoedas. Isso acontece exatamente porque, aos poucos, elas ganham visibilidade, o que atrai muitos novos usuários e acaba sobrevalorizando o ativo.

O segredo está na dose. Para clientes de perfil moderado, sugerimos uma alocação de até 1% do capital em ativos digitais. No caso dos agressivos, de 1% a 5%.

Para os marinheiros de primeira viagem, no mundo das criptomoedas, se arriscar por conta própria em um mercado novo, com pouco mais de dez anos, exige atenção e o ideal é consultar uma assessoria de investimentos. Isso pode evitar surpresas desagradáveis.

Recentemente, a Polícia Federal realizou mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra suspeitos de fraudes com criptomoedas.

Segundo a PF, a empresa especulava no mercado de criptomoedas, com uma previsão insustentável de retorno financeiro sobre o valor investido. A movimentação financeira dessas empresas chegou a cifras bilionárias. Contratar um assessor de investimentos credenciado é a opção mais segura para entrar nesse mercado que tem tudo para crescer, porém ainda é novo com muitas incertezas.

Ricardo Aragon é administrador e especialista em mercado de capitais.

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