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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Como o FIP do Fundo Soberano capixaba beneficia o cidadão

Munir Abud de Oliveira | 21/01/2022, 12:16 12:16 h | Atualizado em 21/01/2022, 12:16

A estruturação pelo governo do Estado do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Funses 01, um fundo na modalidade venture capital multiestratégia, com recursos do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Funses) no valor de R$ 250 milhões, trouxe grande expectativa no meio econômico. Com potencial para ser um indutor na atração de novas empresas, além da modernização do parque industrial atual, a iniciativa traz também uma dúvida simples para todo cidadão capixaba: afinal como isso me afeta e pode me beneficiar?

O questionamento é extremamente pertinente e salutar, porque surge de uma reflexão relativa a uma política pública de desenvolvimento que tem o propósito de potencializar as receitas provenientes da indústria do petróleo e do gás natural para novos negócios, com a geração de emprego e renda.

Todos os cidadãos estão inseridos neste processo de “pertencimento”, ou seja, precisamos nos sentir parte de tal iniciativa e, ao mesmo tempo, sentir que essa iniciativa é parte da nossa vida.

Para entender o impacto no cotidiano do cidadão, vamos partir do macro: hoje a economia capixaba tem como características as atividades portuárias, de exportação e importação, com grande importância para as indústrias de celulose e de rochas e a exploração de petróleo e gás natural, além do agronegócio.

Esse mecanismo criado permite que parte dos recursos de royalties se transformem em fonte de investimento para a diversificação, a inovação e a sustentabilidade da economia em outros setores, como o de prestação de serviços.

Capitaneado pelo Bandes, o FIP Funses 01 permite que a nossa economia dê passos firmes em direção ao futuro com foco no investimento em empresas de alto potencial de inovação, startups e em empresas tradicionais, mas estratégicas para impulsionar as cadeias produtivas.

Esse direcionamento permite que o Espírito Santo possa ser porta de entrada de novas empresas e de oportunidades, pois, ao trazer projetos estruturantes, temos como primeiro impacto o desenvolvimento regional, com um incremento de infraestrutura e nos serviços públicos decorrentes do aumento da arrecadação de impostos municipais, além da geração de empregos qualificados, beneficiando diretamente a construção civil e os transportes, por exemplo.

A questão dos empregos mais especializados tem impacto direto na melhoria de renda da população, com maiores salários e qualificação profissional.

Com capacidade para atrair empresas, gerar empregos, melhorar a oferta dos serviços públicos e a qualidade de vida da população, o FIP Funses 01 tem potencial de impacto direto na vida de cada capixaba. Com a mudança de realidade, o ideal é que o sentimento quanto ao mecanismo de investimento seja o de que o futuro dos capixabas está sendo cuidado. Afinal, como nos destaca o pacifista Mahatma Gandhi, “o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”.


MUNIR ABUD DE OLIVEIRA  é diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes)


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