Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Tribuna Livre

Tribuna Livre

Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

A escolha da escola certa para os filhos em tempos de pandemia

| 08/09/2021, 09:10 09:10 h | Atualizado em 08/09/2021, 10:06

Ainda faltam quatro meses para o final do ano, mas a abertura da temporada de reserva de vagas e matrículas nas escolas lança a atenção das famílias para perguntas que sempre estiveram presentes, mas que, em tempos de pandemia, trazem novas nuances e preocupações a uma decisão nem sempre fácil: que pontos devo levar em conta para escolher a melhor escola para meu filho? O que deve ter mais “peso”? Que atributos avaliar e priorizar?

Mesmo diante das dificuldades impostas por esse “novo mundo”, qualquer resposta a questões como essas terá componentes de subjetividade, o que não significa que não existam itens a se considerar e, principalmente, reflexões a serem feitas.

Olhar para a criança em suas especificidades enquanto indivíduo e observar valores e características do núcleo familiar onde o aluno está inserido é o início do caminho. Trata-se de se perguntar o que se espera da escola enquanto um outro espaço de formação, aprendizado, crescimento e interação, que não deve e nem vai ocupar o lugar da família, mas que pode ser uma aliada neste processo de desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

As escolas têm um mesmo norte a seguir do ponto de vista da grade curricular e dos conteúdos, previstos pelos órgãos competentes. As diferenças estão, muitas vezes, na forma de direcionar esse aluno rumo ao aprendizado e na relação que se estabelece com esse aluno enquanto alguém único e importante. E, principalmente, em algo mais desafiador e raro no período da pandemia: no esforço da escola em manter, fortalecer e zelar pelo vínculo com o aluno e suas famílias, bem como em adotar uma conduta marcada pelo acolhimento como caminho que favorece o aprender, gerando receptividade e engajamento.

Vivemos um período desafiador para todos os agentes da comunidade escolar. Aluno, professor, gestor, família.... Todos sentiram e muito, cada um na sua função e do seu jeito. Unir forças e caminhar juntos, por meio do diálogo, nos fez e nos faz mais fortes. Trabalhando em parceria, colhemos melhores resultados em todos os sentidos.

O acolhimento, sempre bem-vindo em qualquer universo – familiar, pessoal, escolar ou corporativo – ganha mais valor na escola em tempos pandêmicos, de restrições sociais, ensino híbrido, aulas remotas e novas regras de convivência.

Acolher bem é abrir portas para o aprendizado. Um aluno que se sente acolhido como ser humano que tem demandas das mais diversas ordens tende a estar mais aberto à participação, se sente mais motivado e tudo isso traz ganhos para uma formação mais completa, inovadora e criativa e, ao mesmo tempo, favorece bons resultados acadêmicos.

No final, todos saem ganhando quando trabalhamos juntos na formação mais ampla do ser humano. É, para nós, que acreditamos no poder da educação, o que de melhor podemos fazer pelo futuro.

Penha Tótola é pedagoga e diretora de escola.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: