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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

A aprendizagem como solução

| 13/09/2021, 09:31 09:31 h | Atualizado em 13/09/2021, 09:32

A pandemia impactou a realidade de todas as nações e, quando o assunto é economia, não houve quem não tenha sido afetado. É o caso do Brasil, que vive uma das grandes crises de sua história, com muitos impactos financeiros e sociais.

Com o aquecimento econômico que temos acompanhado, uma das grandes estratégias para vislumbrarmos um futuro melhor é apostar nos adolescentes e jovens no mercado de trabalho, pois eles podem abrir novos caminhos e possibilidades com toda criatividade, inovação e fácil manuseio de equipamentos tecnológicos que essa geração demonstra.

O Programa de Aprendizagem é excelente opção para as empresas que desejam uma formação de mão de obra inovadora e acompanhada. Regido pela Lei 10.097/2000, promove a inserção de jovens e adolescentes ao mundo do trabalho, garantindo a manutenção do vínculo escolar e contribuindo com a criação de oportunidades para o combate das desigualdades sociais.

Num cenário em que os que mais sofrem com a crise são os jovens e a população mais pobre, o Programa de Aprendizagem reafirma sua importância por ser focado, justamente, no atendimento de adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Os aprendizes são, geralmente, jovens de 14 a 24 anos, que devem estar cursando ou ter terminado o ensino médio ou fundamental em escola pública.

Ao entrar em programas de aprendizagem, o jovem é inserido em ambiente com outras realidades e perspectivas. Tem contrato de trabalho regido pela CLT, com diretos trabalhistas como férias, 13º salário, salário mínimo hora, auxílio transporte, FTGS de 2% e benefícios quando são ofertados pela empresa.

Para milhares de jovens cheios de potencial, esse é um pontapé capaz de transformar a realidade não só do adolescente beneficiado, mas da sua família e o país como um todo.

E sabe por que podemos afirmar que o já conhecido programa de aprendizagem é uma solução de futuro melhor para milhares de jovens brasileiros, mesmo com novas propostas sendo discutidas? Porque ele está atrelado ao ensino. Qualquer programa de ocupação dos jovens, ainda que em caráter emergencial, deve ter a educação como grande aliado.

Não se pode negligenciar mais a formação de milhões de jovens. Obter um emprego isoladamente para um jovem é a melhor maneira de incentivar a evasão escolar.

Ao conseguir um emprego, a realidade brasileira revela que ele evade a escola para possivelmente nunca mais retornar. Estudo recente do Insper mostra que o Brasil perde R$ 283 bilhões por ano com a evasão escolar.

Junto da perda financeira vem uma maior e que afeta o futuro econômico e social de todo o País: a má formação do jovem.
Com o programa de aprendizagem, a empresa tem grande possibilidade de captar talentos e formá-los conforme sua cultura, o que resulta em altas taxas de efetivação após a conclusão do contrato.

Por outro lado, um adolescente que trabalha de forma ilegal ou que abandona o estudo pode trazer prejuízos imensuráveis ao mercado de trabalho do futuro, com mão de obra extremamente desqualificada e subaproveitamento do potencial de toda uma geração.

Jossyl Cesar Nader é superintendente executivo do CIEE

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