Supremacia garantida
O Flamengo segue com o noticiário mais positivo para o seu torcedor no que diz respeito à força de seu elenco para quando o futebol voltar. Independente do modelo de campeonato, com ou sem torcida, o rubro-negro vai dando sinais de que continuará a nadar de braçada, sem enxergar concorrentes à frente.
A saída de Jorge Jesus seria o único fator que poderia de alguma forma dar esperança aos adversários para igualar as chances quando a bola rolar. Mesmo que se diga que o clube alcançou um padrão tático que se manteria com qualquer técnico, na prática não é bem assim.
Um treinador sempre imprime um ritmo ou uma filosofia diferente do anterior, até pela vontade de deixar sua marca na história da equipe que dirige. No caso do Flamengo, seria desastroso para um grupo, tão recheado de estrelas e egos, ter de mudar o que vem dando muito certo.
Uma palavra errada ou uma escalação duvidosa poderia desequilibrar o sistema.
Isso posto, ninguém duvida que o Flamengo tende a emergir, na terra arrasada da pós-pandemia, com sua condição ainda mais turbinada de favorito em tudo o que disputar.
Quanto aos demais clubes brasileiros, o horizonte é de nuvens pesadas à frente. Noves fora a “repatriação” de Fred pelo Fluminense, o que se tem são dúvidas. Acostumados à gastança como se não houvesse amanhã, enfrentarão desafios terríveis. Na verdade, tirando a Segunda Guerra Mundial, que marcou tudo e todos no planeta, não há nada que se possa tirar como referência para o que está por vir. Incluindo o esporte mais popular do mundo.