Prós e contras do SUV mais vendido no Brasil
A convite da Jeep, Sobre Rodas avaliou a versão Longitude do Renegade 2022, que está à venda no Estado por R$147.990. Assista!
SUV mais vendido do Brasil, o Jeep Renegade chega às lojas mais potente. Isso mesmo! A Jeep ouviu as críticas dos consumidores e decidiu aposentar o antigo motor 1.8 flex e colocar embaixo do capô um novo propulsor. Trata-se do 1.3 turboflex que equipa agora toda a linha Renegade, além dos Jeep Compass e Comander e também a Fiat Toro.
Ao todo, o modelo está disponível em quatro versões, todas com motor 1.3 turboflex. As duas de entrada, Sport e Longitude, têm câmbio automático de seis marchas e tração 4x2. Já as topo de linha, S e Trailhawk, trazem câmbio automático de nove marchas e tração 4x4. Por conta da baixa procura, o motor 2.0 diesel também foi descontinuado.
A convite da Jeep, Sobre Rodas teve a oportunidade de avaliar a versão Longitude e constatou na prática que o que já era bom ficou ainda melhor. O motor 1.3 turboflex rende até 185 cv e 27,5 kgfm. Na comparação com o antigo 1.8 aspirado, potência e torque subiram 46 cv e 8,3 kgfm, respectivamente. Com isso, o Renegade 2022 ostenta agora o título de SUV compacto mais potente do País.
Assista o test drive do Jeep Renegade
Na prática, o modelo – que perdeu 4 quilos (é pouco, mas ajuda) e pesa hoje 1.476 kg – ficou mais ágil tanto na cidade quanto na estrada. Há boas arrancadas e retomadas de velocidade, o que garante mais segurança, principalmente na hora das ultrapassagens.
No caso do câmbio, as trocas são suaves e ocorrem quase sempre no momento correto. Se necessário, o motorista pode fazer as mudanças manualmente, por meio de aletas atrás do volante ou utilizando a própria alavanca.
Com o novo motor, o Renegade ficou também mais econômico, contudo ele ainda fica longe de ser referência em sua categoria. Segundo o Inmetro, ele faz 6,3 km/l na cidade com álcool e média de 9,1 km/l com gasolina.
Além de oferecer nova motorização, a Jeep anunciou leves retoques no design e mais tecnologia no interior do Renegade.
Por fora, o modelo ganhou novo design de lanternas, faróis e grade, além de para-choques dianteiro e traseiro. Por dentro, estreiam novos recursos, como o quadro de instrumentos configurável com tela Full HD de 7", e a multimídia de 8,4" com conexão sem fio com Android Auto e Carplay, bem como internet e serviços conectados no smartphone.
O SUV compacto da Jeep traz também recursos avançados de segurança semiautônoma, como sistema de frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa e faróis Full LEDs adaptativos. Tem ainda sete airbags de série, freio de estacionamento eletrônico e sistema Start&Stop, que desliga o motor para poupar combustível no trânsito.
Conta também com ar-condicionado automático digital de duas zonas, rodas de liga leve de 18 polegadas e bancos em couro em preto. Por falar bem bancos, um recurso bem bacana oferecido pela Jeep é um porta-trecos localizado embaixo do banco do carona. Ele não é novidade, mas é sempre bem-vindo.
Por mais que tenha uma lista de itens de série recheada, o Renegade Longitude dá uma pequena mancada por não ter itens triviais como partida por botão e farol com acendimento automático – algo presente em carros até mais baratos.
O porta-malas segue abaixo da média com 385 litros de capacidade. Nas dimensões, são 4,27m de comprimento, 1,80m de largura e 1,70m de altura. Nas lojas da marca, a versão Longitude pode ser encontrada por R$ 147.990. A versão de entrada parte de R$ 132.890, enquanto a topo de linha chega a R$ 171.990.
Prós
- Motor 1.3 turboflex mais eficiente
- Recursos avançados de segurança semiautônoma
- Visual mais parrudo
Contras
- Consumo acima do esperado
- Porta-malas de 385 litros
- Ausência de itens triviais
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