Qual a frequência sexual normal?
Coluna foi publicada no último domingo (30)
Todos os dias recebo essa pergunta. Ouço muitas mulheres falando que o companheiro quer, pede e muitas até falam que eles só pensam nisso e que devem ser “doentes”, relacionando o desejo sexual diário a algo doentio, mas não é bem assim. Vamos falar sobre isso.
Além de prazeroso, o sexo traz inúmeros benefícios para a saúde, mas será que é normal fazer todos os dias? É o saudável? Se fizer menos é sinal de doença?
Importante ressaltar que, contato sexual não se limita a apenas penetração, toques e carícias. Qualquer tipo de contato íntimo pode e deve ser contabilizado. Relações sexuais saudáveis trazem muitos benefícios para a saúde.
Uma pesquisa mostrou que apenas 4% dos adultos afirmam fazer sexo diariamente, que a média de tempo de penetração gira em torno de três a cinco minutos.
Em pesquisas populacionais realizadas com casais, os homens relatam que fazem cinco vezes na semana, enquanto as mulheres varia de uma a duas vezes, na média. Essa conta tá estranha, não acham?
O fato é que as expectativas podem ir para além da realidade. O medo do julgamento e a ideia de que a frequência elevada é sinônimo de qualidade precisam ser melhores avaliadas.
A frequência normal ideal para cada pessoa é um número muito relativo, pois diz respeito à satisfação e às crenças de cada um. Cabe ao casal alinhar e se adequar a uma realidade que contemple as vontades e desejos de ambos.
Além disso muita gente até teria mais oportunidade para aumentar a frequência semanal, mas falta disposição física, mental e psicológica. Elas podem estar interferindo e isso pode estar associado a vários fatores que vão desde as deficiências nutricionais até a necessidade de reposição hormonal.
Cada caso é um caso e eu os identifico após a consulta e avaliação de exames.
Algumas mulheres e alguns homens podem estar com os hormônios desequilibrados, e isso reduz o desejo sexual. Questões do relacionamento, conflitos, falta de reconhecimento e valorização por parte do parceiro são questões que geralmente fazem com que o desejo feminino seja reduzido drasticamente.
No caso das mulheres próximas ou na menopausa isso também é muito frequente, porém hoje a medicina já consegue ajudar essas pessoas a terem qualidade de vida e hormônios equilibrados por meio da modulação hormonal, que nada mais é do que repor os hormônios que estão em falta no organismo para que ele funcione plenamente.
Também pode ser que seja deficiência nutricional, e aí já existem também as reposição orais e até endovenosas de vitaminas e sais minerais que ajudam de maneira rápida e eficaz ao seu organismo voltar a atividade de maneira saudável.
Nesse caso, avalio quais são as suas deficiências e as modulo de acordo com as suas necessidades.
Se você está sem desejo ou sente que ele está reduzido apesar de amar e admirar o seu parceiro? Se sim, podemos conversar sobre o assunto e entender o que está acontecendo com você. Quer mais informações?
Será um prazer te receber, me acompanhe nas redes @dra.lorenabaldotto para saber mais.
Bom domingo.