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Sexo & Saúde

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Colunista

Lorena Baldotto

Como identificar que a região íntima está envelhecendo?

Coluna publicada neste domingo em A Tribuna

Lorena Baldotto | 27/11/2022, 14:41 h | Atualizado em 27/11/2022, 14:43

Olha esse tema que curioso! Trouxe o assunto justamente porque há mulheres mais velhas que estão com a parte íntima mais jovem do que algumas mulheres jovens, e vice-versa. Então vou  falar aqui sobre as diferenças e como identificar sinais que a região está envelhecendo e, além disso, te contar como prevenir e tratar, ok?

Existem diversas diferenças físicas e estruturais na pele da vulva que pode dar um aspecto mais envelhecido. Vamos comparar com a face para ficar mais fácil de entender. O rosto pode ficar mais ressecado, menos elástico, com olheiras flácidas, com marcas de expressão, com pele flácida é mais caída. Esses são os sinais do envelhecimento da pele. Um pouco semelhante a isso acontece lá em baixo, e a notícia é que muitas vezes a cara de cima não está em sintonia com a de baixo. 

Quais seriam as características percebidas na região íntima: temos flacidez, além da cronologia, que geralmente está associada a muita variação de peso, o famoso efeito sanfona. 

Também há o escurecimento e o aparecimento de manchas, e que estão associados ao envelhecimento, mas também às variações hormonais e imunológicas; o ressecamento, que do lado de fora aparece como perda de colágeno; e coceiras.  

A falta de elasticidade de dentro da vagina se traduz como ressecamento, falta de lubrificação, perda da elasticidade e dor na relação. 

E a flacidez que do lado de fora temos o aspecto de pele murcha e do lado de dentro pode estar associado à sensação de alargamento vaginal, prolapsos, e perda urinária. 

Como dedico boa parte da minha vida acadêmica e meu consultório a tratar da saúde da mulher e com uma atenção especial à região estética, eu vejo com frequência o acontecimento desses fenômenos e cuidamos para não haver uma progressão desse quadro,  trazendo benefícios para o corpo como um todo com reposição de vitaminas, minerais, hormônio e, claro, cuidando da parte estética. 

Não sei se você sabe, mas queda hormonal começa por volta dos 30 anos e com a menopausa isso se intensifica. 

E muitas vezes a autoestima cai a motivação vai junto e a gente acha que não tem muito o que fazer. E voltando a analogia do rosto, quase tudo que de faz no rosto também dá pra fazer lá na pepeca para melhorar o aspecto dela. 

Vocês que me acompanham sabem dos benefícios e dos diversos tratamentos que sempre falo por aqui. Vou fazer um breve resumo. 

Existem tratamentos tanto para prevenção quanto para quem já está com o problema instalado. 

O rejuvenescimento íntimo é feito com lasers e radiofrequências, que não provocam dor e estimulam o colágeno da região genital. É apropriado para mulheres de qualquer idade que estão incomodadas com a flacidez, frouxidão do canal vaginal, ressecamento vaginal, desconforto no sexo e todos os problemas relacionados ao envelhcimento da vagina, escurecimento, flacidez do lado externo.

A reposição hormonal, e reposição de vitaminas, minerais, e suplementação antioxidante indicadas sempre que houver falta e esses devem ser realizadas  com prescrição médica e somente pra quem precisa e tem indicação. 

A reposição de ácido hialurônico para recuperar o volume e turgidez dos lábios  íntimos. Além de promover o rejuvenescimento da região. 

A cirurgia íntima para tratamento de alterações estéticas de forma mais incisiva. 

O objetivo além de estético é manter a qualidade de vida, autoestima e autoconfiança para a mulher, consequentemente ser funcional para que elas tenham prazer nas relações, porque merecemos, não é mesmo?

E aí? Gostou? Quer saber mais sobre o tema? Me acompanhe toda semana aqui e nas redes. @dra.lorenabaldotto, pois estou sempre falando desses e de outros assuntos.

LORENA BALDOTTO é ginecologista e sexóloga

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