Barco afundado, em Vitória, devido à velocidade de outras embarcações |  Foto: Paulo Cezar do Amaral Torres

“É do conhecimento de todos que os jet ski e outras embarcações não podem navegar a menos de 200 metros da orla, mas isso não é respeitado na orla de Maria Ortiz”, denuncia o corretor de imóveis Paulo Cezar do Amaral Torres.

O morador relata que em meio ao manguezal, há um canal usado pelos moradores para pescar e tomar banho e que ultimamente isso tem sido muito arriscado.

“As embarcações e jet ski passam a toda velocidade derrubando barcos e quase atropelando as pessoas. O meu barco já afundou. Assim, peço que a Marinha reforce a fiscalização nessa área”.

A Capitania dos Portos do Espírito Santo informa que realiza inspeções navais diariamente e em todo o Estado, mediante planejamento prévio, com o propósito de assegurar a salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação e a prevenção à poluição hídrica por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio.

A instituição destaca que intensificará a fiscalização do local comentado na coluna “Qual a Bronca?”. Nas abordagens realizadas pelas equipes são verificadas a documentação da embarcação, a habilitação e também a existência e o estado de conservação do material de salvatagem, que inclui coletes, boias e extintores de incêndio, entre outros, sempre atentos às regras de aproximação.

Nas praias, as embarcações movidas a motor como lanchas e motos aquáticas estão proibidas de trafegar a menos de 200 metros da orla, a não ser para embarque e desembarque de passageiros ou material e, obrigatoriamente, em velocidade baixa de 5 km/h, de forma perpendicular à orla e em local livre de pessoas. 

As embarcações a remo e a vela podem trafegar a partir de 100 metros da orla.

O que diz o leitor

Vou esperar

Paulo disse esperar que a fiscalização realmente seja intensificada no entorno de toda a ilha de Vitória e nos canais de Maria Ortiz.