“Desde 2009, solicito junto a prefeitura de Vitória a retirada de uma árvore plantada em frente a entrada da garagem do meu apartamento, na rua José Neves Cipreste, em Jardim da Penha. Plantada há 20 anos, ela é de uma espécie originária da África, usada para alimentação de elefantes e, atualmente, causa transtornos por conta do peso de seus frutos”, denuncia o aposentado Rafael Barbosa.

O morador relata que a árvore tem oito metros de altura e seus frutos chegam a pesar dois quilos.

“O motorista que estaciona no local, pensando em desfrutar da sombra dela, corre o risco de ficar no prejuízo. Pessoas já tiveram o carro amassado e o vidro quebrado”. Rafael, disse que o telhado da garagem do seu apartamento já quebrou várias. 

“No último incidente, gastei mais de R$ 800 para trocar os telhões. Imagina isso na cabeça de alguém”, destaca. Rafael afirma que a Prefeitura nega-se a cortá-las, e só faz poda, mas não retira os frutos, quando eles crescem. 

Na última resposta enviada a essa coluna, em  novembro de 2020, a Secretaria de Meio Ambiente de Vitória disse que “foi feita nova análise técnica, no local e constatou-se que a árvore se encontra em bom estado vegetativo e fitossanitário”.

Rafael pergunta se “será preciso que alguma pessoa seja atingida por esse fruto e venha a óbito” para que a prefeitura de Vitória tome as providências e remova essa árvore para algum lugar onde não ofereça risco? 

 A Secretaria de Meio Ambiente de Vitória informa que a árvore está em boas condições vegetativas e fitossanitárias. A retirada dos frutos foi realizada na última segunda-feira, dia 04 de julho.

O QUE DIZ O LEITOR

Rafael agradece a retira dos frutos, mas reafirma que a prefeitura deveria transferir a árvore para um lugar onde não ofereça riscos. 

Árvore de frutos pesados da rua José Neves Cipreste, Jardim da Penha |  Foto: Beto Morais/AT

Praia do Canto

Flagrante delito
Wagno Vieira, mecânico

“Estive  na área do Parque Natural Municipal  Chácara Von Schilgen, no dia 5 último, às 12h30 e  flagrei vândalos tentando levar canos da fachada da casa  que  pertencia à família Von Shilgen”.  

A Secretaria de Meio Ambiente de Vitória informa que  está realizando um estudo para destinar o melhor uso para o casarão.  A Guarda Civil Municipal de Vitória tem base na área.

Bronca: Vândalo retira cano de antiga residência da Paque Natural Municipal Chácara Von Schilgen, na Praia do Canto Foto do leitor Wagno Vieira |  Foto: Wagno Vieira

Planalto Serrano

Terreno sujo
João Calixto, aposentado

“Entre a EEEFM Professor João Antunes das Dores e a creche, no Bloco A, do bairro Planalto Serrano, tem um terreno baldio cheio de lixo, onde todos os dias pessoas queimam borracha e madeira”.  

A secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da Serra informa que uma equipe de fiscalização irá ao local para identificar o dono e notificá-lo a limpar e cercar a área.

Jockey de Itaparica

Água jorrando
Marcos Aurélio Lima de Azevedo, empresário

“Tem água vazado num bueiro da avenida Ceará, em frente ao condomínio Praia do Sol II. Não sei se é água tratada ou esgoto. Espero que providências sejam adotadas o quanto antes”.

A Cesan informa que esteve no local e constatou que a rede da companhia opera normalmente. A Cesan está à disposição dos moradores pelo telefone 115. A chamada é gratuita e o atendimento funciona dia e da noite.

Porto Canoa

Trecho no escuro
Max Rogério do Rosário Santos, auxiliar de serviços gerais

“Falta iluminação pública na via que interliga os bairros Serra Dourada e Porto Canoa. O local está escuro. As lâmpadas estão todas apagadas, no trecho após o posto BR, na entrada do Tubarão, nos dois sentido da via”. 

A Secretaria de Serviços da Serra informa que recebeu solicitação de reparo na região citada e enviou equipe para  normalizar a situação na noite de terça-feira, dia 5.

Terra Vermelha

Fios baixos
Welington de S. Santos, radialista

“A EDP trocou postes e fios da  av. N. Sra da Penha, esquina com a rua Lucimery Stein Lima, e os fios de telefonia e internet ficaram baixos”.

A  Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade de Vila Velha informa que não possui legitimidade para fiscalizar obras de cabeamento aéreo. 

A EDP disse que já notificou as empresas responsáveis.

Bronca: Cabos de telefonia baixos, após troca de fiação na avenida Nossa Senhora da Penha, esquina com a rua Lucimery Stein Lima, em Terra Vermelha, Vila Velha Foto do leitor Welington de Souza Santos |  Foto: Welington de Souza Santos

OPINIÃO DO LEITOR

Turismo 

Nosso territorialmente pequeno, mas bem situado Estado tem tudo de litoral e montanha para se tornar um dos pontos turísticos mais visitados do País. É só se ver como Guarapari, Marataízes, Piúma, Conceição da Barra, Domingos Martins e Santa Teresa, além de outras cidades circunscritas em seu entorno, ficam congestionadas no verão ou em outros meses de férias estudantis.

A localização do Espírito Santo, cercado por estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, é um cantinho bucólico entre esses gigantes, e isso deveria ser mais, e muito mais, bem trabalhado por nossas autoridades. E qualquer capixaba que frequente, mesmo que só um pouquinho,  nosso belo litoral ou montanha, sabe muito bem disso.

Roberto Pimentel
Praia do Canto – Vitória

Urnas eletrônicas

Faço parte da geração que vivenciou as eleições por votos em papéis! Num Brasil de dimensões continentais, havia fraude de toda ordem e imperava o coronelismo e o nosso Estado não foge à regra. Com o advento das urnas eletrônicas, passamos a vivenciar um outro patamar. Precisamos nos orgulhar deste e de outros inventos que nos dão destaques no cenário mundial e não embarcar na pecha de que tudo que é nacional é de segunda classe. 

Vejam como são as votações e apurações nos EUA, o país mais rico do mundo. É morosa e dá brechas para questionamentos. 

Aqui se vota num dia e no mesmo dia se tem os resultados nos principais estados e no dia seguinte em todos com segurança. Oxalá que tudo no Brasil tivesse a credibilidade das nossas urnas eletrônicas!

Valdeci Carvalho Ferreira
Mata da Serra – Serra

Racismo

Nascido em 1839, Joaquim Maria Machado de Assis foi um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL). Não teve estudo formal, teve epilepsia e gagueira. Autor de dez romances, dez peças teatrais, cerca de duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos e mais de seiscentas crônicas. Machado de Assis, o “Bruxo do Cosme Velho”, era negro, neto de escravos, sofreu com o racismo.

Racistas existem até hoje! Tenho amigos negros, desde a infância. Não consigo entender a existência de preconceituosos. Eis o que penso: “Não existe raça pura. Os povos são misturados. Diferentes, as culturas, idiomas variados, mas todo sangue é vermelho. Parentes próximos eu tenho, e também outros bem longe, a se perder no horizonte. Nós somos a mesma raça. Porém, as cores são várias”.

Aldo José Barroca
Antônio Honório – Vitória