Acessibilidade comprometida
Principal avenida de Jacaraípe, a Abdo Saad, recebe obras de reestruturação, mas projeto necessita de ajustes para segurança
“As obras de reestruturação da Avenida Abdo Saad começaram no ano passado, mas o projeto executado deixa a desejar em muitos aspectos. Principalmente no que diz respeito à acessibilidade e travessia segura de pedestres”, denuncia a advogada Selma Aragão, que mora no Rio de Janeiro, mas tem uma casa no balneário.
De acordo com a leitora, as faixas para pedestres só foram implantadas a partir da ponte sobre o Rio Jacaraípe e da Praça Encontro das Águas. Entretanto, não contemplam todos os cruzamentos. “Nas imediações da rua Marília de Resende Coutinho, no quarteirão do supermercado Casagrande, o pedestre não tem como atravessar as duas pistas em segurança, por falta de uma faixa”, destaca.
Selma relata que há dois semáforos no trecho entre a rua São Paulo e a rua Goiânia e, dai em diante, até a agência da Caixa, não há nenhuma outra passagem para pedestres com faixa e semáforo.
Ela destaca ainda que há um canteiro central de concreto, bastante estreito, que divide as duas pistas, mas que não dá qualquer segurança ao pedestres, uma vez que os motoristas circulam sempre em alta velocidade.
“Também esqueceram de incluir no projeto os espaços para portadores de necessidades especiais, idosos e mães com carrinho de bebê. Peço uma revisão”, frisa.
O Departamento de Estradas e Rodagem do Espírito Santo (DER-ES) informa que diante das reivindicações dos moradores foram feitas algumas modificações, como a implantação de faixas elevadas em determinados pontos.
O DER-ES informa ainda que as obras na Avenida Abdo Saad foram amplamente discutidas em reuniões com a comunidade.
O QUE DIZ O LEITOR
Vou esperar
Selma disse esperar que ajustes sejam feitos no projeto para que a reforma atenda a todos indistintamente e não privilegie só veículos.
Costa Dourada - Parada em ponto
“Os carros da linha 863, que atende ao Residencial Jacaraípe, não estão parando nos pontos. Dois coletivos passaram sem pegar os passageiros”.
A Ceturb afirma que os consórcios foram novamente orientados quanto à obrigatoriedade de parada em todos os pontos da Região Metropolitana da Grande Vitória.
Itararé - Telefone mudo
“O orelhão instalado dentro da UBS do Itararé, na rua Arlindo Sodré, não está funcionando. Quem precisa usar a linha não consegue. Nem todo mundo tem celular e, por essa razão, o orelhão ajuda quando o cidadão precisa falar com sua família”.
A Oi informa que enviou equipe técnica ao local citado e que o orelhão citado já foi reparado.
Santa Luzia - Blocos de cimento ocupam vagas de veículos
“Cada um faz o que quer nas ruas da capital. Na rua José Alexandre Martins de Castro Filho, duas barras de ferro, pintadas nas cores preta e amarela, garantem que a saída da garagem da Caixa Beneficente dos Militares Estaduais, não fique obstruída. Não basta ter faixa demarcando e guardas multando? Nessa mesma rua, blocos de cimento e cavaletes de propaganda também restringem as vagas de estacionamento”.
A Central de Serviços de Vitória alega que as barras de ferro eram irregulares e já foram retiradas pelas equipes e promete fiscalização reforçada em toda a via.
Guarapari - Poeira em Aeroporto
“Por que só o Aeroporto de Guarapari tem terra batida ao redor da pista de Pouso? Quando venta mais forte, o poeirão incomoda a quem reside em seu entorno”.
A Secretaria de Obras Públicas de Guarapari explica que a manutenção é realizada sempre que necessária na área do Aeroporto. Disse que irá avaliar o plantio de grama nas laterais da pista de pouso e decolagem.
Bairro de Fátima - Buracos em rua
“No início deste mês, solicitei o reparo dos buracos da rua Dastro Luiz Ross e a pintura de faixas apagadas em frente ao Santuário de Fátima, ambos no Bair,ro de Fátima e até agora nada foi feito”.
A Secretaria de Serviços da Serra esclarece que na próxima semana deve enviar uma equipe ao local para fazer a avaliação e os reparos necessários.