Velhos conhecidos na disputa
Coluna foi publicada no domingo (18)
Começou oficialmente a campanha eleitoral 2024. Segundo consta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Espírito Santo tem 275 candidatos a prefeito e 9.125 candidatos às câmaras municipais. Nesse número, há muitos nomes já conhecidos do eleitorado capixaba.
Em Vila Velha, por exemplo, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara canela-verde, Ivan Carlini (Podemos), vai tentar voltar à Casa. Em 2020, após 28 anos ininterruptos de mandato, não conseguiu ser reeleito. A expectativa dele é de que agora consiga, caso tenha a candidatura aprovada. Para isso, migrou para o partido do prefeito Arnaldinho (Podemos).
Em Vitória, a ex-vereadora Neuzinha (PRD), que exerceu cinco mandatos, também está de volta. Agora no partido comandado indiretamente pelo presidente da Assembleia, Marcelo Santos (União), é aliada de Pazolini (Republicanos).
E quanto às prefeituras
Velhos conhecidos dos capixabas também disputarão prefeituras. Em Cachoeiro, Ferraço (PP) vai para o que pode ser seu último cargo público; Enivaldo dos Anjos (PSB) também está no páreo em Barra de São Francisco; Audifax (PP) tentará voltar ao comando serrano. Também há João Paganini (Podemos), que quer voltar à Prefeitura de Iconha.
Nada a declarar
Alguns candidatos que vão disputar prefeituras, segundo os dados que foram registrados junto ao TSE, não têm bens a declarar: Diego Libardi (Republicanos), que vai disputar a prefeitura de Cachoeiro, está incluso. Na Grande Vitória, o registro do deputado Muribeca (Republicanos), que disputará na Serra, também consta “não há bens a declarar”.
Quatro italianos em Vitória
O Espírito Santo celebra, em 2024, os 150 anos da chegada dos primeiros imigrantes italianos ao Brasil. De 1874 para cá, o número só aumentou. Na disputa pela Prefeitura de Vitória, por exemplo, há quatro descendentes: Coser, Assumção, Pazolini e Du Spadetto. Che bello!
Os motivos
O mercado político de Aracruz acabou sendo pego de surpresa quando o Republicanos decidiu não apoiar a candidatura de Roberto Rangel (Podemos), após Leandro Sperandio (Republicanos) ter recuado da disputa.
Nos bastidores, houve resistência, por parte do grupo do deputado Alcântaro Filho (Republicanos), para o apoio, pois quando Alcântaro ainda era o nome do Republicanos, Rangel não teria saído em defesa do nome do deputado.
Quando o vice-prefeito pode ser o prefeito
O vice-prefeito na chapa de Arnaldinho Borgo (Podemos) em Vila Velha, Cael Linhalis (PSB), caso seja eleito com Arnaldinho, pode sentar, daqui a dois anos, na cadeira de prefeito. A explicação para isso se passa por 2026, já que Arnaldinho pode sair da prefeitura para disputar o governo do Estado.
Ele já bateu o martelo e disse que isso não vai acontecer, mas, nos bastidores canela-verde, o que se diz é que muita coisa poderá mudar até 2026.
Galeria
Patrimônios mais valiosos
Na Grande Vitória, Du (Avante) declarou total de bens de R$ 20.781.896,25, sendo o maior patrimônio entre os nomes na disputa local. No entanto, quando se trata de interior, João Paganini (Podemos), em Iconha, supera: declarou R$ 23.346.000,98 no total de bens.
Petista e as estrelas
A estrela, símbolo do PT, terá destaque na campanha de João Coser, candidato a prefeito de Vitória. Com o slogan “Vitória merece o melhor”, a estratégia é reforçar que “uma cidade no padrão de Vitória merece um prefeito cinco estrelas”.
Assembleia e Ufes juntas
A Assembleia Legislativa e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) formalizaram parceria que promete fortalecer a educação superior. Um dos primeiros frutos da parceria será um projeto de extensão que explorará a trajetória histórica da Casa, documentando os modelos legislativos adotados no Estado ao longo dos últimos 190 anos.