"União Brasil iria sofrer intervenção", diz Marcelo Santos
Marcelo e Euclério Sampaio vão ajustar últimos detalhes em Brasília
Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
O presidente da Assembleia Legislativa (Ales), Marcelo Santos (União Brasil), perto de ser reconduzido à presidência do Legislativo, afirmou que o União Brasil passaria por uma intervenção federal. A declaração aconteceu durante entrevista à coluna na tarde desta segunda-feira (27). De acordo com ele, o movimento iria acontecer no início do mês de fevereiro.
"O partido iria sofrer uma intervenção agora em fevereiro. Isso consta na pauta da reunião nacional. Não iria ser só no Espírito Santo, mas em outros quatro estados", explicou o presidente da Ales.
A sigla, na última semana, anunciou mudanças importantes em sua direção estadual. A partir do final de fevereiro, o novo presidente será o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB). Ele vai substituir o atual secretário de Estado de Meio Ambiente, Felipe Rigoni (União Brasil).
Sobre essa alteração, Marcelo contou que o entendimento pelo nome de Euclério foi a partir de seus movimentos, junto ao governador Renato Casagrande (PSB), além do presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda.
"Importante destacar que não teve nenhuma conversa que apontasse para o nome de Euclério antes. É um movimento recente, tem cerca de 10 dias. Além disso, até o momento, não havia nenhuma declaração de apoio do União ao projeto liderado pelo governador. Essa declaração veio a partir da minha intervenção junto ao Rueda, que é um amigo pessoal. Agora está tudo definido. Eu e o governador conversamos sobre a tarefa que vou ter, de presidir a Assembleia, principalmente com a proximidade das eleições de 2026. Ter de coordenar um Poder e presidir um partido realmente precisa ter uma equipe qualificada. Então, chegamos ao entendimento em ter próximo para liderar a sigla, então chegamos ao nome de Euclério".
Entretanto, apesar de a presidência ficar com Euclério, Marcelo ressaltou que a gestão política da sigla ficará sobre a liderança dele.
"É importante ressaltar isso. Rueda deixou claro que a direção do partido no Espírito Santo está sob a minha tutela, e por isso, cabe a mim também garantir que o partido cresça. Que tenhamos uma bancada estadual ampliada, que a gente consiga ter uma federal, que hoje não existe. Além disso, que participamos também da discussão sobre Senado e vice da majoritária. No final de fevereiro, ou mais tardar começo de março, eu e Euclério vamos à Brasília ajustar os últimos detalhes", ressaltou o presidente.
Novas lideranças
Um dos objetivos do partido, sob a batuta de Marcelo Santos e Euclério será, inclusive, atrair novas lideranças. De acordo com o presidente da Assembleia, as escolhas vão se dar de forma conjunta.
"Tudo isso vai passar por discussão. Euclério é meu amigo, político experiente. Vamos alinhar qual vai ser o modus operandi da direção do partido", afirmou.
Nos bastidores, a legenda vai buscar nomes ligados diretamente a Euclério e Marcelo. A figura do deputado federal Messias Donato (Rep), por exemplo, seria uma das possibilidade.
SUGERIMOS PARA VOCÊ:
Plenário, por Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
ACESSAR
Plenário,por Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
PÁGINA DO AUTORPlenário
Há mais de 55 anos, a tradicional coluna Plenário acompanha de perto os bastidores da política capixaba nas páginas de A Tribuna. Também presente no Tribuna Online, o espaço traz diariamente notícias, análises e informações exclusivas sobre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Com olhar atento, revela as costuras políticas que movimentam os quatro cantos do Espírito Santo.