Sinais de atrito

Chamou atenção a forma como duas servidoras comissionadas foram exoneradas da Assembleia Legislativa na última semana: por meio de uma edição extraordinária do Diário do Legislativo. Ambas haviam sido indicadas pelo deputado Sérgio Meneguelli (Republicanos) e a publicação ocorreu dias após o deputado se pronunciar contra a condução da votação pelo reajuste da alíquota do ICMS, que foi feita pelo presidente da Assembleia, Marcelo Santos (Podemos), deixando evidente o atrito existente entre os dois parlamentares.

Essa não é a primeira vez que Meneguelli e Marcelo “batem cabeça”. Eles já haviam discordado sobre a obrigatoriedade do uso de terno durante as sessões. Durante entrevista no Estúdio Tribuna Online, na última semana, Marcelo citou a importância simbólica do terno para os parlamentares, que segundo ele, denota a responsabilidade e seriedade da função.

Reestruturação

Em nota, a Assembleia Legislativa informou que as exonerações fazem parte de “um processo de reestruturação para aprimorar seus serviços”, em mudanças que visam “otimizar recursos, adequar processos e oferecer um ambiente mais eficiente”. Já Meneguelli foi procurado, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

Protocolado

O deputado Pablo Muribeca (Republicanos) protocolou projeto de lei que cria postos humanizados de atendimento às mulheres, em locais fixos ou não, em ambiente acolhedor com privacidade para escuta ativa e atendimentos preliminares jurídicos, assistenciais e psicossociais de mulheres vítimas de violência doméstica ou crimes sexuais.

Em recuperação

O ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho, publicou foto ao lado do pai, o ex-governador Max Mauro. No conteúdo, o ex-prefeito detalha que o pai teve um princípio de AVC mas foi socorrido e está se recuperando. “Levou um susto, mas está bem”, disse Max Filho.

O pai é ele

A partir do próximo dia 22 a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol não terão mais pedágio. Muitos políticos foram às redes para assumir a autoria na articulação do fim das cobranças, mas o governador Renato Casagrande (PSB) definiu quem é o “pai” da mudança: o deputado Fabrício Gandini (PSD).

“Gandini lutou ali para que houvesse uma solução para o pedágio na Rodovia do Sol e nas comunidades vizinhas”, declarou Casagrande.