Quando existem divergências
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (09)
Com a proximidade das eleições, será cada vez mais normal a presença de políticos com e sem mandato no palanque de candidatos de outras siglas. Às vezes, inclusive, isso vai acontecer em casos que políticos irão contra suas próprias legendas. Isso costuma acontecer, geralmente, por relações pessoais. Em Vitória, os deputados Hudson Leal, Alcântaro Filho e Sergio Meneguelli, todos do Republicanos, posaram com Capitão Assumção (PL), dando a entender que estariam no palanque do bolsonarista. Alcântaro, porém, oficialmente não declarou apoio.
O deputado Gandini (PSD) é entusiasta do projeto de Luiz Paulo (PSDB), em Vitória, e de Weverson Meireles (PDT), na Serra. Seu partido, por sua vez, pode apoiar Pazolini (Republicanos) na capital e indicar vice para Muribeca, nas eleições serranas. No interior, em Guaçuí, Bruno Lamas e Tyago Hoffmann, ambos do PSB, vão apoiar candidato do PP.
Ação pode desgastar
No entanto, quando o movimento não é combinado, subir no palanque de outros partidos pode causar dor de cabeça. O PL no Estado, quando está com outra sigla, é geralmente com PRTB, Agir, DC ou Novo. A presença de Manato (PL) na convenção de Audifax (PP) na Serra pegou tão mal que nos bastidores integrantes do PL dizem que ele poderá até ser expulso.
Favoritismo emedebista
Podemos e MDB disputam o posto de vice de Weverson Meireles (PDT) na Serra. Nos bastidores, o MDB sairia na frente da disputa, até pela influência do vice-governador Ricardo Ferraço. PSB, que foi cotado, não indicará ninguém, já que tem a vice em Cariacica e Vila Velha. O nome que deve ser indicado pelo MDB é da delegada Gracimeri Gaviorno.
Moqueca e eleição na mesa
O ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Ricardo Berzoini, foi recepcionado em Vitória por lideranças do PT, incluindo João Coser e Jack Rocha. No cardápio, como de tradição, a escolha foi a moqueca capixaba. Mas, na mesa, o prato principal foi a política local e as estratégias do PT nas urnas.
Mudanças
A partir de janeiro de 2025, diversas câmaras municipais por todo o Espírito Santo passarão por mudanças.
Essas alterações englobam principalmente aumento de salário dos vereadores e também no número de cadeiras para a vereança.
Em Vila Velha, por exemplo, de 17 vereadores, a Casa passará a contar com 21. Além de outras sedes Legislativas na Grande Vitória, o mesmo vai acontecer em várias repartições no interior do Estado.
Reviravolta na história de cassação de vereador
No ano passado, um processo que pedia a cassação do vereador Armandinho Fontoura (PL) foi aberto junto à Câmara de Vitória. Quem assinou o documento teria sido o empresário Sandro Luiz Rocha, que, na época, comentou que havia sido enganado e que não havia assinado documento algum.
Nesta quinta-feira (08), de forma inusitada, o mesmo Sandro esteve com o próprio Armandinho e declarou apoio ao vereador da capital no pleito deste ano.
Galeria
Intercâmbio em São Paulo
O ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e atual presidente do MDB em Vitória, Sérgio Borges, esteve em São Paulo com o ex-presidente da República, Michel Temer (MDB). A pauta do encontro foi a reestruturação do partido no Espírito Santo, que hoje está nas mãos do vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB).
Compartilharam ideias
O candidato à Prefeitura de Vitória Eduardo Ramlow, conhecido como Du, esteve acompanhado de seu vice, Coronel Wagner Borges, em um encontro com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Não tem mais volta
A candidatura do atual prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos), que busca reeleição, está registrada junto à Justiça Eleitoral. Compondo chapa está Cael Linhalis (PSB). O restante dos candidatos têm até dia 15 para fazer o registro.