Partido pode se prejudicar

PDT, presidido no Estado pelo prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, pode ficar sem nenhuma cadeira na Assembleia |  Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Ao que tudo indica, em breve um partido que tem duas cadeiras na Assembleia Legislativa pode ficar sem nenhuma. É o caso do PDT, que tem os deputados Adilson Espíndula e Engenheiro José Esmeraldo na Casa. O primeiro, como antecipado pela coluna, está prestes a sair da sigla e está próximo do PSD, presidido pelo ex-deputado Renzo Vasconcelos.

O projeto de Espíndula é disputar a Prefeitura de Santa Maria de Jetibá e, para isto, estaria em busca de um partido à direita. Já Esmeraldo tem participado da reestruturação do MDB em Vitória e teria a intenção de voltar ao partido.

Inclusive, um dos convites teria vindo do presidente nacional da sigla, deputado Baleia Rossi (MDB-SP). As dúvidas que ficam é se o PDT vai conceder a carta de anuência aos dois e se ambos entrarão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) para que não corram risco de perder suas cadeiras.

Não esqueceu os votos

Antes da posse de Davi Diniz, os deputados participaram de reunião. Parlamentares garantem que o clima entre Assumção (PL) com Valadão (Psol), Hoffmann (PSB), Coser (PT) e Iriny (PT), que votaram a favor da prisão dele está instável, apesar da cordialidade entre as partes. “Se encontraram, mas dá para reparar que eles não se falam muito”, disse uma fonte.

Deputado subiu o tom

A prisão do traficante Marujo continua ganhando nuances políticas. Mazinho dos Anjos (PSDB) aproveitou a captura para subir o tom contra o ex-secretário de Segurança, Alexandre Ramalho (sem partido). Criticou o “namoro” de Ramalho com o PL e disse que, nos anos à frente da Segurança, não teria respondido a ofícios da Comissão da Assembleia.

Estabilidade emocional

Na posse de Davi Diniz, Marcelo Santos (Podemos) deixou claro algumas vezes que Diniz é vascaíno. Casagrande alfinetou: “O Estado cresceu em expectativa de vida, mas se tiver estabilidade emocional vai mais longe. Torcer para o Vasco pode dar problema”, disse tirando risadas dos presentes.

Garantida

Se havia dúvidas sobre a efetividade da candidatura da deputada Camila Valadão (Psol) à Prefeitura de Vitória, elas estão cessando. A parlamentar recebeu em Vitória a presidente nacional do Psol, Paula Coradi, que aproveitou para reforçar a candidatura de Camila na capital.

Nos últimos meses, circulou a possibilidade de Camila abrir mão da pré-candidatura em favor de João Coser (PT), o que acabou sendo negado pelo partido.

Última etapa profissional e dom para política

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES), Davi Diniz, contou que agora que alcançou seu sonho profissional, que era ter uma cadeira na Corte, vai trabalhar lá pelos próximos 32 anos, até sua aposentadoria compulsória, aos 75. “Aqui será minha última posição profissional”. Perguntado sobre cargos eletivos, opinou: “Nunca me ocorreu e não deve ocorrer. Cargo eletivo é dom, tem que ter dom para trabalhar em política”, alegou.

Galeria

Política contra racismo

Deputados aprovaram proposta que cria a Política Estadual de Combate ao Racismo nos Estádios e nas Arenas Esportivas. Entre outros pontos, a iniciativa cria um protocolo de combate ao racismo nos eventos esportivos em que qualquer autoridade presente poderá ser acionada em caso de racismo.

Vice-presidente

O deputado federal Gilson Daniel (Podemos) foi eleito vice-presidente da Comissão de Ciência e Inovação da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Ponto em comum

O governador Casagrande (PSB) esteve no encontro da Associação dos Empresários da Serra. Dividiu a mesa com três pré-candidatos à prefeitura da cidade: Pablo Muribeca (Republicanos), Bruno Lamas (PSB) e o próprio prefeito Sérgio Vidigal (PDT). Interlocutores apontaram: “Só Casagrande é capaz de unir Muribeca e Vidigal na mesma mesa”. Todos são aliados do governador.