O maior Fundão Eleitoral
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (30)
O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já começou a publicar quanto cada candidato recebeu de Fundo Partidário e Fundo Especial (chamado popularmente de “Fundão”).
Segundo explicou o advogado eleitoral Marcelo Nunes, o Partidário foi feito inicialmente para custear despesas da própria sigla. Posteriormente, foi criado o Fundão para financiar as campanhas, destinado às candidaturas.
Na Grande Vitória, até o fechamento desta edição, quem possuía o maior valor de Fundão era o candidato à Prefeitura da Serra Weverson Meireles (PDT). Segundo publicado pelo TSE, são R$ 2 milhões transferidos diretamente pelo partido.
Além disso, constam R$ 20 mil transferidos por Pix pelo prefeito Sergio Vidigal (PDT), na categoria “outros recursos”, que geralmente engloba doações realizadas por pessoas físicas, como foi o caso registrado.
Em toda Grande Vitória
Pelo menos um candidato de cada cidade da Grande Vitória receberá o Fundão: R$ 1,8 milhão na campanha de Arnaldinho (Pode); R$ 924 mil na de Luiz Paulo (PSDB); Coser (PT), R$ 837 mil; R$ 700 mil na de Pazolini (Rep); Camila (Psol), R$ 500 mil; Célia (PT), com R$ 320 mil; Roberto (PT), com R$ 280 mil; e Igor Elson (PL), com R$ 250 mil.
Gerou reclamações
Fora da Região Metropolitana, os valores do Fundão e do Fundo Partidário distribuídos geraram incômodo. Segundo os candidatos, enquanto os nomes da Grande Vitória recebem valor alto, nas cidades menores o montante é baixo. Cabe lembrar que os candidatos não são obrigados a gastar todo dinheiro recebido e que podem devolver ao fim das eleições.
“Esse italiano não é fácil”
No lançamento da campanha do prefeito Euclério Sampaio (MDB), o emedebista aproveitou para brincar com o fato de que o governador Casagrande (PSB) acorda muito cedo. “Eu acordo por volta das 4h, vou ver e ele já postou algo. Puxa vida! Ele sempre acorda primeiro. Esse italiano não é fácil!”.
Nunca negou
O candidato à Prefeitura de Vila Velha Alexandre Ramalho (PL), em sabatina realizada pela TV Tribuna, destacou que nunca negou ao governador Casagrande (PSB) — que era seu “chefe” enquanto foi secretário de Segurança —, que tinha posicionamento ideológico de direita e que apoiava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A questão de eu ter integrado o governo foi muito mais como técnico do que ideologicamente”, ressaltou.
Preocupações progressistas em Guarapari
Nos últimos dias, segundo observou o mercado político de Guarapari, o candidato Rodrigo Borges (Republicanos) tem crescido nas pesquisas internas, alcançando Zé Preto (PP), que era visto como favorito em período de pré-campanha. Nos bastidores, comenta-se que empresários que hoje apoiam Zé Preto poderiam, em breve, deixar o projeto. A preocupação do PP com isso é de que a candidatura de Zé possa acabar se enfraquecendo.
Galeria
Presidente compra briga
O líder nacional do PP, senador Ciro Nogueira, esteve na quinta-feira (29) em Cachoeiro, junto das maiores lideranças partidárias do Estado, para apoiar as candidaturas do Sul. Em especial, chancelar apoio a Ferraço (PP). Pela noite, esteve na Serra para declarar apoio a Audifax Barcelos (PP).
Desafiou o veterano
Lorena Vasques (PSB), que também disputa Cachoeiro, publicou vídeo desafiando Ferraço a ir aos debates. Ela diz que Ferraço não é o mesmo e que governar a cidade não é como em seu último mandato.
Renúncia aceita
A Justiça aceitou a renúncia do então candidato a vereador de Vitória Carlos Menezes Valença (Podemos). Mais nomes devem desistir.
Disputa até por espaço
Há briga na capital até por espaço para posicionar os wind banners dos candidatos. Materiais de campanha de uma candidata do PT e de um do Novo têm dividido o mesmo espaço.