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Plenário

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Colunista

Eduardo Maia

“Momento exige ação rigorosa”, diz Casagrande em Brasília

Governador concedeu entrevista antes de participar da reunião com os demais mandatários dos estados brasileiros e o Presidente Lula (PT)

Kleber Amorim, do jornal A Tribuna | 09/01/2023, 18:48 h | Atualizado em 09/01/2023, 18:50

O governador Renato Casagrande (PSB) em entrevista concedida ao canal de TV CNN Brasil, na tarde desta segunda-feira (09), antes de participar da reunião com os demais mandatários dos estados brasileiros e o Presidente Lula (PT), classificou como inaceitável os ataques aos três Poderes neste domingo (08), em Brasília e cobrou uma ação rigorosa contra os autores.

“O que vamos fazer hoje, primeiro, é  manifestar solidariedade ao Poder Executivo na pessoa do Presidente da República, seu vice-presidente Geraldo Alckmin, ao Supremo Tribunal Federal, o Poder Judiciário como um todo, e ao Congresso Nacional. Porque os ataques foram violentos, ataques terroristas mesmo, sem nenhuma responsabilidade. E isso é fruto dos ataques às instituições que estão recebendo nos últimos anos. O governo Bolsonaro se especializou muito em fazer ataques às instituições e isso formou um conjunto de pessoas com essa visão, esse conceito. Ficou explícito nos ataques de ontem”, disse.

Casagrande defendeu a pena máxima com ressarcimento do prejuízo, privação de liberdade, e todas consequências de um ato terrorista.

“Os ataques às instituições e a democracia brasileira tem que ser conduzidos com rigor.  Ela deve demonstrar claramente que não podemos viver em uma democracia onde as pessoas não respeitam suas instituições. É preciso que a gente busque aperfeiçoá-la. Mas atacá-la e desrespeitá-la como a gente viu na prática ontem e como a gente assiste e nestes últimos anos é de fato inaceitável e o momento exige ação rigorosa”.

Greve da PM

Durante a entrevista a entrevistadora lembrou que o Espírito Santo enfrentou uma insurreição policial há poucos anos e questionou o que o governador fez para reforçar a vigilância da ordem, para coibir manifestações e acampamentos em quartel-general?

“No dia 2 de janeiro já houve uma desmobilização desses manifestantes em frente ao 38º batalhão de infantaria. Depois alguns voltaram e agora a tarde a polícia foi lá junto com as demais instituições de segurança do Estado e do governo federal e retiramos alguns poucos manifestantes que ainda restavam neste local. Hoje a área está sendo limpa, já não tem mais manifestantes bolsonaristas em frente ao quartel no estado do Espírito Santo”, disse Casagrande.

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