Desconforto dentro do ninho
Coluna foi publicada na quarta-feira (15)
Em momento de reconstrução no Espírito Santo, o PSDB tem passado por um desconforto nas últimas semanas. O motivo disso foi a saída do vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Estado, Ricardo Ferraço (MDB), da sigla. Em outubro, Ricardo assumiu a liderança do MDB estadual, após costuras com o presidente nacional da sigla, Baleia Rossi (MDB-SP), e outras lideranças históricas do partido. No entanto, a informação de pessoas ligadas ao PSDB é que o modo como se deu a saída de Ricardo não foi bem encarado pela Executiva nacional do PSDB. O vice-governador era o elo entre Brasília e o Espírito Santo e mantinha relações próximas aos mandatários nacionais do partido. Por conta disso, tem acontecido um ruído entre a nacional e o diretório local. No dia da posse de Ricardo como presidente do MDB, porém, ele chegou a dizer que a saída havia sido de forma amigável.
Disputa por Cachoeiro
As movimentações para as eleições em Cachoeiro de Itapemirim estão cada vez mais quentes. O vereador Júnior Corrêa (PL) confirmou à coluna, durante evento que homenageou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Assembleia, que espera ser o nome do partido no ano que vem. Ele é visto como uma das principais lideranças da direita na cidade.
Nova casa neste ano
O ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho (PSDB), tucano desde 2011, deve chegar ao PDT ainda neste ano.
Max e seu ex-vice-prefeito, Maurício Gorza (PDT), estão ajustando os últimos detalhes para o evento da filiação. Max e o PSDB não se entendem há algum tempo. A expectativa é que ele dispute a Prefeitura de Vila Velha em 2024.
Pode até tirar o terno
Os vereadores da Câmara de Vitória aproveitaram a sessão para reclamar do problema no sistema de ar-condicionado que a Casa vem enfrentando. O calor era tanto que o presidente em exercício, Duda Brasil (União), a pedido dos parlamentares, autorizou que os vereadores pudessem tirar o blazer. “Ao invés de devolver dinheiro à Casa, poderiam consertar o problema”, alfinetou Maurício Leite (Cidadania).
Acatado
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acatou um pedido do senador capixaba Fabiano Contarato (PT) e decidiu que magistrados não podem se manifestar de forma contrária à adoção de crianças e adolescentes por famílias monoparentais ou casais homoafetivos ou transgênero, com fundamento exclusivo na orientação sexual ou gênero dos adotantes. “O CNJ agora dá voz a uma determinação constitucional”, comemorou o senador.