Decisão pode definir futuro
Coluna foi publicada nesta quinta-feira (10)
Audifax Charles Pimentel Barcelos (PP). Foi prefeito da Serra por três mandatos e neste ano buscava sentar na cadeira do Executivo municipal pela quarta vez em 2025. Não conseguiu. Uma das maiores apostas do PP no pleito ficou em 3º lugar e, portanto, fora do 2º turno. Dono de quase 60 mil votos, a depender de quem for apoiar, pode indicar a definição do resultado da segunda rodada de votos, que será disputada por Weverson Meireles (PDT) e Pablo Muribeca (Republicanos).
A coletiva para anúncio aconteceria na quarta-feira (09), mas foi remarcada para hoje, para que o presidente estadual da sigla, Da Vitória, possa participar. A decisão está sendo mantida trancada a sete chaves, mas há dois fatores que podem indicar que não deve ficar em cima do muro: a própria coletiva e a importância da presença de Da Vitória. Mais do que a eleição, a decisão pode definir o futuro político do próprio Audifax.
Seria a maior surpresa
Interlocutores do progressista afirmam que apoiar Muribeca seria uma das maiores surpresas, até mesmo maior do que a própria ausência de Audifax no 2º turno, já que o ex-prefeito da cidade não é um dos entusiastas do projeto do republicano. Entretanto, é praticamente unanimidade no PP de que Audifax deverá escolher um lado.
Disputa prestes a voltar
Após Felipe Rigoni, presidente do União Brasil, e Marcelo Santos (União) travarem disputa sobre o comando da sigla, agora, após o partido ter feito um prefeito e 38 vereadores, em performance abaixo da esperada, a briga interna pode voltar. O resultado não foi bom para Rigoni. Quem tem interesse na presidência é Marcelo, que viu 47 aliados serem eleitos.
Opositores? Nem tanto!
Durante as eleições, o discurso partidário imperou em algumas cidades. Geralmente em linhas ideológicas opostas, os candidatos trocaram várias farpas. Entretanto, agora, com o fim do pleito, já tem opositores se reunindo e deixando o que foi falado para trás, na tentativa de alianças para 2025.
Será inusitado!
No dia 1º de janeiro de 2025 haverá as sessões de posse nas câmaras municipais e também referente aos prefeitos. Em Vitória, por exemplo, é o vereador mais votado das eleições que preside a sessão, ou seja, que efetivamente dará posse. Desta forma, Karla Coser (PT), ferrenha opositora da atual administração, será a responsável por reconduzir Lorenzo Pazolini (Republicanos) ao seu 2º mandato frente à Prefeitura de Vitória.
Vice-prefeita pode comandar secretaria na capital
Uma das personagens mais marcantes na campanha de Lorenzo Pazolini (Republicanos) rumo à reeleição em Vitória foi Cris Samorini (PP). A vice-prefeita eleita esteve junto ao republicano em todas as agendas pela cidade.
Durante entrevista à TV Tribuna, Pazolini disse que ela vai escolher onde vai atuar dentro da prefeitura. “É um quadro extraordinário”, ressaltou. Há a perspectiva de que ela assuma uma secretaria na gestão.
Galeria
Performance surpreendeu
O recém-formado PRD, comandado no Estado indiretamente por Marcelo Santos (União), elegeu um prefeito, além de 26 vereadores. É mais um fator que pesa em favor de Marcelo para brigar pela presidência do União, que por ser um dos partidos mais representativos do País, ter eleito 38 vereadores foi considerado abaixo do esperado.
De olho na mesa
Assim como os vereadores de Vila Velha, que conforme Plenário antecipou, já se movimentam em favor da presidência da Casa, em Vitória acontece o mesmo. Alguns nomes já circulam nos corredores, mas o de Luiz Emanuel (Republicanos), aliado do prefeito, é apontado como um dos mais interessados no posto.
Aliado, mas fiscalizador
Com 1.801 votos, o vereador mais votado de Aracruz Léo Pereira (União) continuará aliado ao prefeito Dr. Coutinho (PP), mas também disse que vai cobrar que 100% das ruas do distrito recebam drenagem.