Corregedoria acata denúncia
Artigo publicado na edição desta quinta-feira do jornal A Tribuna
A Corregedoria da Câmara de Vitória acatou, ontem, o processo de cassação do vereador Armandinho Fontoura, que está preso por determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes desde o dia 15 de dezembro.
Assinado pelo corregedor, Leonardo Monjardim (Patriota), o parecer traz, em seu conteúdo, que uma representação feita por um morador da capital preenche os requisitos para sua admissibilidade. Entre os argumentos: que Armandinho supostamente “caluniou, injuriou e difamou diversas pessoas, dentre as quais membros do Judiciário e do Ministério Público com o propósito de fragilizar a confiabilidade da Justiça”.
A vereadora Karla Coser (PT) foi escolhida para relatoria do processo, que irá a votação no órgão posteriormente. Procurado, o advogado Carlos Zaganelli disse que ainda não conversou com Armandinho para tratar do tema.
Foi chocolate
Se fosse uma partida de futebol em época de Páscoa, poderia se dizer que o placar da votação na Câmara de Vitória que passa o número de vereadores de 15 para 21 foi chocolate.
Dez vereadores votaram a favor e apenas cinco contra. Ainda haverá o jogo da volta (2º turno da votação), e há quem acredite na virada caso o eleitor não queira o aumento.
Férias mês que vem
O governador Renato Casagrande (PSB) vai tirar férias de 10 dias no mês que vem, e o vice Ricardo Ferraço (PSDB) assumirá pela primeira vez o comando do Palácio Anchieta neste mandato.
Ferraço, que também já substituiu Paulo Hartung, é um dos nomes que aparecem como cotados para disputar a sucessão daqui a três anos.
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A culpa é do chefe
Na solenidade de 188 anos da PM, terça, o comandante, coronel Douglas Caus, surpreendeu ao falar no microfone que o deputado Denninho (União) finalmente marcou a caranguejada devida e em tom de brincadeira culpou o chefe, o secretário de Segurança, Alexandre Ramalho, de atrapalhar. As folgas em datas diferentes seriam o motivo.
Preocupante
A sociedade ainda discutia o último ataque em escolas, que resultou na morte de uma professora em São Paulo, quando ontem foi surpreendida com o caso de Santa Catarina. Um dia antes, inclusive, o comandante da Companhia Especializada de Polícia Escolar, capitão Eliandro Claudino de Jesus, levou até a Comissão de Segurança da Assembleia, presidida por Danilo Bahiense (PL), a informação de que em 2022 houveram 34 ameaças de ataques em escolas no Estado.
Vai ficar e ainda trazer o prefeito, diz deputado
O deputado Denninho Silva, que negou estar de saída do seu partido, o União Brasil, promete ir além e transformar o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) em correligionário. “Tenho total interesse de trazê-lo para o União. É uma liderança jovem, mostrou o resultado nas urnas para deputado estadual, sendo o segundo mais votado. E para prefeito, venceu em 2020. Mostrou que é uma liderança forte e só tem a fortalecer o nosso partido”, disse.
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Assembleia fechada
Todos os setores da Assembleia, inclusive o espaço que oferece serviços como Procon e posto de identificação da Polícia Civil, estarão fechados de hoje até domingo. As sessões plenárias e demais atividades só retornarão na segunda-feira.
Avc e telemedicina
A Comissão de Saúde da Assembleia ouviu em reunião, nesta semana, neurologistas para tratar dos avanços e desafios no atendimento de pacientes com AVC agudo na rede pública, além da implantação da telemedicina para ajudar o atendimento de pacientes em municípios distantes, antes que o Samu 192 possa fazer a remoção. A comissão é presidida por Bruno Resende (União).
Nomes de ruas
A Comissão de Justiça da Câmara de Vitória aprovou projeto de Leonardo Monjardim (Patriota) que proíbe denominar ruas da cidade com nomes de quem cometeu crimes.