Com auxílio de Erick Musso, presidência da Câmara volta às mãos de progressista
Cotado para ser o próximo secretário de Governo da Prefeitura de Vitória, ele contribuiu para que o chamado G-5 fechasse novamente com Anderson Goggi
Aconteceu na manhã desta terça-feira (17) uma reunião decisiva para sacramentar a escolha pelo nome de Anderson Goggi (PP) como próximo presidente da Câmara de Vitória. Vereadores do chamado G-5 — André Brandino (Podemos), Dalto Neves (SDD), Aloísio Varejão (PSB), Luiz Paulo Amorim (PV) e Maurício Leite (PRD) — estiveram com Erick Musso (Republicanos), cotado para ser o próximo secretário de Governo da Prefeitura de Vitória. O republicano foi responsável por aparar arestas e fazer com que o G-5 fechasse novamente apoio ao nome de Anderson Goggi.
Após isso, eles também estiveram com o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), quando a "paz foi celada", disse um dos vereadores.
O desentendimento aconteceu quando, segundo interlocutores, Goggi quis realizar várias mudanças no Regimento Interno da Casa, incluindo aprovar o mecanismo de reeleição de um vereador. Após isso, Goggi teria perdido o apoio que tinha conseguido para ser eleito presidente da Câmara em 1º de janeiro. Aí que o G-5 foi criado.
Depois de alguns dias, porém, Erick Musso, braço direito do prefeito Lorenzo Pazolini, entrou em campo para resolver os problemas. Na reunião com o G-5 alinhou a situação e diminuiu o desgaste que havia acontecido, pacificando a questão.
A partir de agora, então, Anderson Goggi volta a ter maioria para ser eleito presidente da Casa. Apesar disso, ainda existe o grupo dos independentes, formado por Pedro Trés (PSB), Bruno Malias (PSB), Karla Coser (PT), Jocelino (PT), e Ana Paula Rocha (Psol). Nos bastidores, esses vereadores não possuem atritos pessoais com Goggi, mas não quer dizer, necessariamente, que votarão nele no dia 1º de janeiro.
Segundo alguns deles, ainda há expectitiva de que haja reunião entre esse grupo e Goggi. Disseram à coluna que querem dialogar diretamente com Goggi, já que "só tratam problemas da Câmara com a Câmara", ou seja, sem a intermediação de Erick Musso.
No final das contas, então, Anderson Goggi volta a ter o favoritismo para presidir a Casa. Precisará, porém, segundo interlocutores, pisar em ovos até o próximo dia 1º, para evitar qualquer tipo de desgaste.