Durante o ano letivo o aluno tem vários compromissos e tarefas destinados a promover a sua aprendizagem. Cada um lida com essas atividades de uma forma. Alguns conseguem apresentar bons resultados, outros podem encontrar mais dificuldades. 

No final do ano letivo é comum viverem situações de estresse e de preocupações. E seu filho? Como ele lida com esse período do ano? O final de ano é sempre marcado como um momento de tensão para o aluno, a família, os professores e toda a equipe pedagógica. 

A preocupação com as notas e a possibilidade de uma reprovação são os grandes temores do aluno e dos pais. Grande parte da atenção fica voltada para a superação de problemas que se arrastaram no decorrer do ano escolar. 

Toda ajuda deve ser buscada: aulas particulares para revisão de conteúdos, médicos para avaliar o estado de saúde e indicar um medicamento quando necessário, avaliação psicopedagógica para investigar lacunas na aprendizagem e terapia para estabilizar e fortalecer o emocional do aluno. 

Na escola, os professores e pedagogos ficam com o tempo tomado com uma carga maior de avaliações e exercícios que promovam a aprendizagem dos estudantes. 

Os alunos que mostram alguma dificuldade de aprendizagem necessitarão de um atendimento e apoio acadêmico diferenciado para que ele possa ter uma resposta positiva ante seus esforços.

Para muitas pessoas, a vida escolar de uma criança e de um adolescente é algo comum que deve transcorrer sem maiores problemas, mas não é assim que acontece.

 Seus filhos sabem o que você espera deles e eles sabem que na nossa sociedade a escola é o principal instrumento definidor de sucesso profissional e financeiro para o seu futuro. 

Sendo assim, é muito comum chegar ao consultório crianças e adolescentes com sintomas evidentes de estresse e ansiedade decorrente de baixo rendimento acadêmico ou de uma vida escolar permeada por dificuldades.

Um ano letivo difícil deve ser o indicativo das medidas a serem tomadas no ano seguinte para se evitar quaisquer tipos de transtornos e preocupações na vida acadêmica do aluno. 

A família poderá buscar ajudas que irão auxiliar a escola no seu trabalho de ensino. A escola poderá implementar e criar projetos estratégicos para desenvolver ao máximo o potencial de suas crianças e jovens.  

Alunos que apresentam problemas acadêmicos poderão desencadear alguns sintomas de ordem afetiva e emocional tipo: agressividade, apatia, desinteresse, insônia, perda de apetite, medos, insegurança, gagueira, náuseas, dores (cabeça e barriga). 

A somatização de um problema vivenciado na escola é muito comum e recorrente. 

Minimizar um problema de aprendizagem de um filho é um grande erro. Acreditar que um problema vai se resolver mais adiante não é uma boa alternativa. É preciso procurar uma ajuda especializada para identificar e resolver as causas dos bloqueios.   

Quanto antes os pais procurarem uma ajuda para o filho, maior será a sua chance de sucesso e melhores serão os seus resultados. Família e escola devem trabalhar juntas e harmonicamente para o sucesso do aluno.