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Papo de Família

Papo de Família, por Cláudio Miranda

Colunista

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico

Sinais de que sua família está com problemas

| 27/08/2022, 11:39 h | Atualizado em 27/08/2022, 11:40

A vida familiar é estruturada nas relações de cuidado e de atenção. Se os pais e cuidadores se ocupam com tarefas que os afastam do convívio e do contato, a relação familiar será tristemente comprometida e prejudicada.

 Quando o foco e o cuidado se perdem para tarefas sem importância, a sensação de desamparo passa a se manifestar no comportamento de todos, principalmente dos filhos. 

A solidão e o abandono passam a ser uma normalidade doentia no ambiente daquela casa.

Identifique na relação abaixo os comportamentos que já acontecem na sua família: Filhos que ficam o tempo todo fechados no quarto; brigas e discussões frequentes; fazer refeições e lanches frequentemente separados; filhos se automutilando; comportamento de tristeza, choro e apatia; irritabilidade frequente um com o outro; atividades de lazer em separado da família; família sem atividades de lazer e de convívio; filhos que ficam tempo demasiado na casa de amigos; desinteresse em estar juntos; desatenção com o outro (aniversários e datas comemorativas); tempo demasiado em redes sociais e foco excessivo no trabalho.

Se você identificou pelo menos dois comportamentos citados acima, fique atento. Sua família já pode estar com problemas de comunicação e de relacionamento familiar.

Existem atividades que são agregadoras e ajudam na construção e estabilização das relações em família.  Preparar uma refeição, arrumar ou limpar juntos a casa, assistir um filme, orar, meditar, ir à igreja, fazer passeios, contar casos, jogos em grupo (baralho, dados, trilha) são algumas atividades que farão bem para a saúde familiar.

A ocupação de cada um não deverá ser problema considerando que o tempo está relacionado ao interesse que se tem em compartilhar e conviver. 

Infelizmente, para algumas famílias o estar juntos fisicamente nem sempre é prazeroso. Quando uma família está em desequilíbrio emocional mesmo estando juntos sob o mesmo teto, não mostram um bom nível de interatividade e de harmonia. 

Cada família e casal devem descobrir atividades prazerosas que as integrem mais. Tempo não nos falta. Basicamente, tempo é interesse. Você não precisa de grandes mudanças, precisa de atitudes que os tornem mais próximos, mais humanos e interativos. 

Nas famílias em que os filhos buscam muito frequente os amigos, podem estar desenvolvendo um mecanismo de compensação da ausência do pai e da mãe em sua vida.

Muitas casas tem se tornado uma espécie de “república” em que as pessoas dividem um mesmo espaço, mas não compartilham suas alegrias e suas dores.   

A família ocupa o lugar central quando o pai e a mãe sabem que sua presença e seus cuidados na vida dos filhos os estruturarão e farão deles os homens e mulheres de bem que esse mundo precisa.

Se sua família passa por algum problema de convívio, os responsáveis deverão traçar e experimentar estratégias de aproximação dos filhos. Para isso, poderão buscar ajuda em livros, cursos, encontros de casais em suas igrejas e até com amigos.

Outro recurso é buscar ajuda especializada na terapia de casal, de família ou individual. Os resultados são sempre muito bons.

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