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PAPO DE FAMÍLIA

Seu filho está comprando as amizades dele?

| 28/05/2022, 12:45 h | Atualizado em 28/05/2022, 12:45
Papo de Família, por Cláudio Miranda

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico


Às vezes eu escuto pais dizendo que o filho é muito bom para os amigos e que faz tudo pelos outros, sempre procurando agradar. Ser uma pessoa boa é algo saudável e positivo para qualquer relacionamento. Contudo, isso precisa ser feito dentro de um limite. 

Uma relação saudável é feita de trocas.  Observe se o comportamento “bonzinho” do seu filho não está excessivo. Como ele se relaciona com os amigos dele?  Ele é bem aceito no grupo ou ele “compra” seus amigos?

Se o seu filho cede demasiadamente coisas dele para agradar o outro, ele pode estar sofrendo com baixa autoestima e com uma imagem deformada a respeito de si mesmo. 

Crianças que não possuem boas estratégias de aproximação social poderão apresentar problemas de relacionamento interpessoal e grupal.

 A dificuldade nessas habilidades criará uma limitação na comunicação com seus colegas. Essa reflexão precisa ser feita em qualquer idade, para crianças, adolescentes e adultos.

Há  muitos adultos com esse tipo de comportamento. Presenteiam demais, agradam demais, se doam demais na expectativa de receber alguma atenção e afeto do outro. 

Há crianças e jovens que compram regularmente merenda para um colega na hora do recreio, outros fazem o trabalho da escola sozinho e colocam o nome de quem não fez nada. Nessas situações, há o risco de surgirem os abusadores e exploradores, estabelecendo então uma relação de amizade não saudável. 

A sensação da criança nesse lugar é muito  desconfortável porque ela percebe que o que ela dá não é o suficiente para que os colegas a queira por perto. Com o tempo, ela pode desenvolver a sensação de rejeição, de não ser amada e  querida. Esse estado de abandono pode ser terrível para a autoestima e autoconfiança do seu filho.

A timidez e a insegurança podem ser os principais desencadeadores desse comportamento de subserviência e de agradar desnecessariamente alguém do seu circulo social. Os pais e cuidadores devem ficar atentos e buscar ajuda com um especialista para treinar a criança na superação dessa dificuldade. 

Na vida adulta esse problema pode se agravar, se manifestando como outros tipos de transtornos psicoafetivos. Poderão se tornar pessoas frágeis e inseguras, com medo de estabelecerem relações sociais. Muitas se tornam solitárias e aprisionadas na sua dor e no seu desamparo.

A terapia nesses casos é uma das medidas mais importantes para o fortalecimento interior e a aprendizagem de estratégias de aproximação social. 

Essa pessoa precisa de um apoio sobre os caminhos que ela pode tomar para se aproximar e dialogar com os outros.

 Para estabelecer uma relação é necessário  conhecer  o que é importante para você, identificando  os limites do que te faz bem ou não. O terapeuta ajudará a descobrir o que desencadeou essas atitudes de passividade. 

O processo terapêutico ajudará na ressignificação da dor e estabelecerá novas formas de posicionamento e de modelos comportamentais nas relações grupais dali pra frente.

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