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Papo de Família

Papo de Família, por Cláudio Miranda

Colunista

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico

Quando outros tentam te definir

Assuma o protagonismo da sua história e não permita que os outros definam quem você é ou onde deve estar

Cláudio Miranda | 16/06/2025, 12:38 h | Atualizado em 16/06/2025, 12:38

Imagem ilustrativa da imagem Quando outros tentam te definir
Cláudio Miranda é é da Diretoria da ATEFES (Associação de Terapia Familiar do ES), Terapeuta de Família, Psicopedagogo Clínico, Pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP |  Foto: Arquivo / AT

Do ponto de vista afetivo e emocional, desde que nascemos, vamos nos desenvolvendo e adquirindo as ferramentas necessárias para nossa atuação e relacionamento social e familiar. Cada indivíduo tem seus interesses e suas necessidades que só ele pode decidir sobre isso.

Durante a nossa vida, nós influenciamos e somos influenciados pelos outros o tempo todo, de forma direta ou indireta, no campo das ideias.

Nesse convívio, as crenças, os valores e as normas sociais vão sendo repassados e assimilados por cada um.

Essa interferência acontece de forma saudável e natural. Contudo, existem situações em que alguém possa tentar invadir a sua privacidade psicológica tentando te impor normas, conceitos e comportamentos que você não gosta e não aceita.

É importante que você não permita que o outro te defina e diga o que você deve ser e o que deve fazer.

Quando alguém tentar interferir no seu espaço, nos seus desejos e nas suas decisões, você precisará desenvolver a capacidade de impor um limite para isso, seja quem for.

Quando o outro tenta tomar decisões a seu respeito, ele estará se baseando nos pontos de vista dele, que poderão ser muito diferentes dos seus.

O medo e a insegurança são dois dos aspectos mais frequentes que fazem com que as pessoas se permitam ser conduzidas pelos outros.

Nós tendemos a aceitar que o outro nos defina quando nos sentimos fragilizados emocionalmente, quando estamos “domesticados” no campo das ideias e das crenças. As pessoas costumam ser definidas pela cor da pele, pela raça, pelo sexo, pela orientação sexual e pela condição sócio econômica.

Contudo, ser preto não define uma pessoa, assim como ser homossexual, índio, mulher ou pobre também não definem ninguém.

Com sua autonomia bem estabelecida, você terá a capacidade de decidir sobre aquilo que é melhor para si mesmo.

Uma ideia errada de que você não pode estar em determinado lugar poderá fazer com que incorpore o desamparo e, assim, você não se autorize a desejar conquistar determinados espaços sociais e culturais da sociedade.

A vulnerabilidade acontece quando a pessoa incorpora como verdades absolutas que ela é incapaz, não tem competência, é limitada cognitivamente, vem de família humilde.

Há pessoas que a vida inteira se deixaram ser definidos por uma cultura tóxica e pessimista em relação a você.

Você é jogado em sub empregos e profissões ruins por aquilo que pensam de você e não pelo que você sabe e é capaz.

Você aceita passar por privações, sofrimentos e escassez por uma limitação que lhe foi imposta.

Há um momento que você chega à conclusão de que você pode definir o caminho que sempre quiser, e você supera o medo de tentar e de ousar. E aí descobre o seu potencial e o seu valor.

O primeiro movimento de superação acontece quando você passa a gerenciar a sua própria vida e se livra dos preconceitos a respeito da sua história e percebe o potencial que tem.

Quando você percebe a capacidade que tem de decidir o que é melhor para você mesmo, você fica mais autoconfiante e seguro do seu valor e do lugar que ocupa no mundo.

Você seguirá seu caminho sem as influências opressoras que tendem a te colocar em um lugar de menor valor.

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