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Papo de Família

Papo de Família, por Cláudio Miranda

Colunista

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico

Familiares com relacionamentos tóxicos

Convivência tóxica em casa afeta a saúde emocional da família

Cláudio Miranda, Colunista de A Tribuna | 10/11/2025, 12:18 h | Atualizado em 10/11/2025, 12:18

Imagem ilustrativa da imagem Familiares com relacionamentos tóxicos
Cláudio Miranda é da Diretoria da ATEFES (Associação de Terapia Familiar do ES), Terapeuta de Família, Psicopedagogo Clínico, Pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. |  Foto: Reprodução/Jornal A Tribuna

“Cale sua boca, você não faz nada certo, você só me traz problemas.” Essas são algumas falas que famílias tóxicas usam numa comunicação familiar abusiva. É normal as pessoas chamarem os outros de retardado, frouxo, burro, incompetente, imbecil e outras expressões negativas relacionadas ao físico ou comportamento da pessoa atacada.

Se para um adulto isso é constrangedor e desagradável, para a autoestima de uma criança e um adolescente esse comportamento pode ser desastroso do ponto de vista emocional.

Isso mostra que há um tipo de “adoecimento da relação familiar”. O ambiente doméstico que deveria ser um local de paz e acolhimento se torna espaço de tensão e ansiedade. Nas reuniões familiares há sempre um clima de tensão quando esses familiares tóxicos estão presentes.

O pai e a mãe são os responsáveis principais pela educação e convívio familiar.

Se estiverem ausentes ou omissos, alguém poderá atuar agindo contra a saúde emocional da casa agindo de forma negativa e desrespeitosa.

Essa “invasão” no ambiente emocional da casa acontece pelo descaso e permissão dos cuidadores daquela família.

Cortar laços com familiares tóxicos é difícil, mas pode ser necessário. Não se culpe caso isso aconteça.

É surpreendente o quanto a toxidade na relação familiar é comum e frequente.

Adultos tóxicos demonstram um problema evidente de baixa autoestima e de insegurança.

Muitos deles são indivíduos frágeis emocionalmente que necessitam atacar alguém para se posicionar.

Parecem se sentir bem quando ferem e depreciam alguém. São pessoas que tem uma visão distorcida do que é afeto e cuidado. Eles podem ter convivido também com familiares tóxicos e agora perpetuam o problema.

Na maioria das vezes, essa pessoa tem uma plateia que ri do modo como ele fala e diminui a sua vítima. Ninguém o contrapõe e ele ganha um poder naquele grupo.

Nem sempre é fácil identificar uma pessoa tóxica porque a sua fala e comportamento acontecem sempre num tom de “brincadeira” e ele não fala por mal.

Às vezes são tolerados porque dependem dele como esposa, marido, filhos, irmãos e pais. Você será uma pessoa tóxica quando:

1 - Usar palavras e expressões desrespeitosas e depreciativas com seus familiares.

2 - Tem sempre a última palavra: “Você não faz nada direito, faça como eu disse.”

3 - Se coloca como mais importante e superior a outros familiares por questão financeira, formação acadêmica ou status social: “Eu sou melhor que você.”

4 - Não valoriza o sucesso e o esforço de um familiar: “O que você faz não tem nenhuma importância.”

5 - Acha que suas críticas são sempre construtivas, mesmo quando o outro não pede.

6 - O que o outro faz nunca é suficientemente bom. Sempre fica faltando algo.

7 - Ofende alguém e diz que foi só uma brincadeira.

Nas relações tóxicas, o prejuízo causado é de ordem psicológica. Famílias com esse tipo de problema precisam de ajuda.

Quando alguém age de forma saudável e assertiva, esse problema tende a se resolver.

Nesse caso, a pessoa tóxica é afastada e se corrige ao ser confrontada e por um familiar saudável e acaba perdendo a “força” que tinha.

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