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Papo de Família

Papo de Família

Colunista

Cláudio Miranda

O bullying do seu filho na escola

Confira a coluna de sábado (08)

Cláudio Miranda, Colunista de A Tribuna | 10/02/2025, 13:23 h | Atualizado em 10/02/2025, 13:23

Imagem ilustrativa da imagem O bullying do seu filho na escola
Cláudio Miranda é da Diretoria da ATEFES (Associação de Terapia Familiar do ES), Terapeuta de Família, Psicopedagogo Clínico, Pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Viver bem em grupo é respeitar os limites e os direitos dos outros. Na nossa sociedade a escola é um dos locais de maior interação e convívio humano. Muita coisa acontece ali, podendo ser positiva ou negativa.

A escola é um dos primeiros locais em que aprendemos e exercitamos a nossa ética e a capacidade de conviver e se relacionar.

Quando seu filho sair de casa para ir à escola, converse sempre com ele sobre o respeito ao próximo.

Explique, quantas vezes for preciso, que rir de alguém por ser alto, baixo, gordinho, magrinho, preto, branco ou por qualquer outra característica física não é aceitável.

Cada pessoa é única, e essa diversidade é o que torna o ser humano especial. Ensine-o a enxergar beleza nas diferenças, não os motivos para ridicularizar.

Mostre a ele que o valor de uma pessoa não está no que ela veste ou possui, mas em quem ela é. Um colega que usa o mesmo tênis todos os dias não é algo que precisa ser comentado.

Usar a mesma mochila do ano passado não diminui em nada a pessoa. O que importa é quão empenhado nos estudos aquele aluno é.

A escola é um lugar para aprender, crescer e se tornar uma pessoa melhor, não um palco para se destacar às custas dos outros.

Incentive seu filho a incluir, nunca excluir. Deixe claro que as diferenças físicas, sociais ou materiais não fazem de ninguém superior ou inferior.

As verdadeiras qualidades estão nas ações, na capacidade de ajudar e de perceber o potencial do outro. Ele precisa entender que humilhar, menosprezar e ressaltar os defeitos de alguém estará falando mais de si próprio e revelando a sua fraqueza interior.

Fale sobre o bullying com firmeza deixando claro que suas consequências são devastadoras porque destrói a autoestima, causa dor e marcar vidas para sempre.

Seu filho precisa saber que, se praticar qualquer forma de agressão ou humilhação, enfrentará consequências sérias em casa.

Um aluno que humilha ou deprecia os colegas é visto às vezes como alguém forte, mas não é. Aquele que pratica bullying é, na realidade, alguém com sérias dificuldades de convívio social e é uma pessoa emocionalmente frágil.

Para esses, atacar os outros é a única forma que ele encontra para se sentir importante ou ganhar visibilidade. São pessoas que carregam uma autoestima baixa e uma visão distorcida de si mesmas. Eles precisam mais de ajuda terapêutica do que as próprias vítimas.

O comportamento do seu filho é, em grande parte, um reflexo do que ele vê e ouve em casa. Muitas vezes, o aluno que pratica bullying recebe uma autorização não verbal dos pais para agir assim.

Se seus pais se mostram como pessoas preconceituosas, sexistas, racistas e egóicas, o filho tenderá a reproduzir esse comportamento fora de casa.

Os pais devem ser o exemplo de humanidade aos filhos. Ensine-os que respeito, empatia e compaixão são os pilares de uma vida significativa e harmoniosa.

Mostre que ser gentil e acolhedor não é sinal de fraqueza, mas de força, de caráter. Faça-os entender que o mundo precisa de mais de aliados do que de críticos. Ele pode ser a diferença na vida de alguém para melhor.

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