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Colunista

Folha de São Paulo

Ponta do novelo

| 20/01/2020, 08:35 08:35 h | Atualizado em 20/01/2020, 08:43

O vídeo com alusão ao nazismo que derrubou o secretário de Cultura, Roberto Alvim, acentuou o racha na comunidade judaica no País. O grupo Judeus pela Democracia pretende usar o episódio para realizar atos contra a gestão Jair Bolsonaro. As manifestações serão atreladas a uma data simbólica: devem ocorrer na semana de 27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A ideia é reforçar a tese de que Alvim apenas expôs a narrativa autoritária do governo.

Espelho
“Qualquer pessoa mais atenta pode perceber que sempre houve certa aproximação de membros do governo Bolsonaro com a extrema direita e com posições próximas ao nazismo. Alvim apenas foi mais explícito. Por isso paga o preço. Mas não basta”, afirma Michel Gherman, colaborador do Instituto Brasil-Israel e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ.

Além-mar
A repercussão do caso em Israel deu força à organização dos atos no Brasil. Veículos locais, como o diário Haaretz, noticiaram que Alvim havia feito referências a Joseph Goebbels, e destacaram as “boas relações” do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com Bolsonaro.

Moinho
O episódio que levou à demissão de Alvim também alimenta a estratégia do prefeito de SP, Bruno Covas (PSDB). Auxiliares do tucano identificam a política cultural como uma das apostas na campanha pela reeleição, com foco na oposição a atos do governo Bolsonaro que atinjam setores de esquerda e artistas.

Sem respiro
A oposição no Congresso pretende esticar a polêmica sobre os erros nas notas do Enem até a volta dos trabalhos no Legislativo, em fevereiro. Idilvan Alencar (PDT-CE) fará requerimento convocando o presidente do Inep, Alexandre Lopes, a prestar esclarecimentos na Comissão de Educação da Câmara.

Agora é que são elas
Reeleita presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann atuou para colocar mulheres na maioria dos cargos estratégicos da direção do partido: Gleide Andrade ficou na secretaria de finanças, Sônia Braga na de organização, e Maria do Rosário na formação política.

Vem, gente
Gleisi negociou com as correntes do PT a execução do que chama de gestão colegiada. A implantação de um compliance e de um projeto digital serão as primeiras medidas do novo modelo.

Sola de sapato
O Ministério da Economia destacou o secretário de desburocratização, Paulo Uebel, para percorrer as demais pastas com a proposta de reforma administrativa debaixo do braço e apresentá-la a ministros e a representares de servidores, que podem se opor e travar as mudanças. Ele já foi na Defesa, na Justiça e em órgãos como AGU e CGU.

Advocacia
A ideia é tentar cooptar adeptos na Esplanada que possam advogar pela medida quando o texto chegar ao Congresso e a discussão começar. A principal mensagem é que os atuais funcionários não serão atingidos, apesar da previsão de alteração no regime de avaliação e promoção.

Pedra à vista
Dirigentes de associações que representam servidores públicos preparam questionamentos à intenção do governo de proibir a filiação político-partidária de funcionários de carreira na reforma administrativa.

Pedra à vista II
Presidente da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), Marcelino Rodrigues, diz que vedar a filiação restringe um direito fundamental de liberdade de expressão e seria inconstitucional. “É uma forma de você tirar de uma parcela da população a possibilidade de ter representação no Congresso”, afirma.

Pedra à vista III
À frente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens também é contra a ideia. “O Congresso é formado no princípio da representatividade. Tem uma fatia da população que acredita nos policiais como políticos.”

Meu povo
Hoje, há seis policiais federais eleitos no Congresso –um deles é o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. Auditores da Receita Federal, outra carreira de Estado, também não estão satisfeitos com a proposta. “É péssimo para a democracia”, diz Kleber Cabral, do Sindifisco.

Tiroteio
“É urgente a criação de uma autoridade sul-americana de segurança. Não se combate o crime organizado só no território nacional”.

De Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública no governo Michel Temer, sobre a fuga de membros da facção brasileira PCC no Paraguai.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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