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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Pano para manga

| 03/02/2020, 08:37 08:37 h | Atualizado em 03/02/2020, 08:49

O deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) mandou confeccionar, em agosto do ano passado, 500 camisetas personalizadas com a inscrição “Filipe Barros deputado federal” nas costas. O custo de R$ 6.750 foi bancado pelos cofres públicos, mais especificamente pelo fundo partidário do PSL. Hoje Barros milita pela criação do Aliança pelo Brasil. Montou, inclusive, o “Busão do Aliança”, decorado com a sua imagem e a de Jair Bolsonaro, para colher apoio pelo interior do Paraná.

Mudança
“Ao contrário do que estão divulgando por aí, esse ônibus não tem dinheiro público, não tem dinheiro de cota parlamentar, ou seja, essa imoralidade não existe”, afirma Barros no vídeo em que divulgou a ideia.

Tolerância zero
O deputado acompanhou Bolsonaro em viagem à India e, na parada em Nairóbi, gravou vídeo com o Presidente em que ambos ressaltam que vão criar um partido “sem fundão”.

Ordens superiores
O deputado disse ao Painel que as camisas foram usadas na campanha de filiação ao PSL, ação “planejada e executada a mando do presidente nacional do partido, Luciano Bivar”. A Folha de S. Paulo mostrou ontem que o partido gastou a verba do fundo com carros e restaurantes de luxo.

De saída
Prossegue o deputado: “Destaco, contudo, que as divergências quanto ao uso do fundo partidário, especialmente a falta de transparência no controle desse recurso, são parte integrante da ação com a qual entrei no TSE, em dezembro, pedindo desfiliação da sigla por justa causa.”

Vale transporte I
Para requisitar viagens em aviões da FAB, Paulo Guedes (Economia) apresentou como justificativa a necessidade de segurança. Em reposta pela Lei de Acesso à Informação, o ministério disse que as solicitações são feitas quando “questão econômica está sendo tratada e há grande repercussão”.

Vale transporte II
Além de reuniões de governo, Guedes usou aviões oficiais para dar palestras em eventos.

Fritura
Onyx Lorenzoni (Casa Civil) não terá ajuda da bancada evangélica para retomar fôlego no governo. Parlamentares dizem que, no passado, ele ajudou a fritar dois indicados do grupo no Planalto: Pablo Tatim e Leonardo Quintão. Por isso, a preferência é por Luiz Eduardo Ramos (Governo), que é batista.

Prova I
Caberá ao ministério de Damares Alves (Mulher) receber missão da OCDE, entre abril e maio, para uma avaliação sobre o cumprimento de princípios ligados aos direitos humanos no País. O Brasil briga por uma vaga na entidade.

Prova II
Compradores internacionais, principalmente europeus, têm exigido adequação de fornecedores a estes princípios. O governo espera com isso melhorar a imagem com estrangeiros. Hoje há muitas queixas sobre descaso com a Amazônia.

Visita
Será a primeira revisão da OCDE desde que Bolsonaro assumiu – a última foi em 2018, sobre a digitalização dos serviços públicos.

Investigue-se
O Ministério Público Federal do Distrito Federal abriu inquérito para apurar se Petrúcia de Melo Andrade, então secretária da Criança e do Adolescente, cometeu atos de improbidade administrativa enquanto estava no cargo – ela saiu em agosto de 2019.

Muito ajuda...
A investigação tem como base representação da Procuradoria dos Direitos dos Cidadãos, que a acusa de ter violado regras de convocação de assembleias do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) e de ter atrapalhado o funcionamento do órgão.

Ausência
O MPF alega que ela não cumpriu com o seu dever ao não ter pago passagens aéreas para conselheiros participarem de reunião em Brasília, nem ter empenhado nenhum valor dos R$ 25 milhões reservados ao Fundo da Criança e do Adolescente, usado para a defesa e proteção dos direitos.

Defesa
Procurada, a Secretaria dos Direitos da Criança disse que o Conanda está “em regular funcionamento” e que Petrúcia deixou o cargo – hoje ela é adjunta. Já a servidora alega que fez todas as convocatórias aos membros do Conanda, “mas que estes não compareceram em número suficiente para dar quórum.”

Tiroteio
“Enquanto o dinheiro dos impostos for usado para luxos de poucos, muitos ficarão sem educação, saúde e segurança.”

Do deputado Vinicius Poit (Novo-SP), sobre gastos feitos pelo PSL, com verba pública do fundo partidário, em decoração e jantares.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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