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Colunista

Folha de São Paulo

O voo de Ícaro

| 03/01/2020, 09:02 09:02 h | Atualizado em 03/01/2020, 09:04

A via política trilhada por Sergio Moro resultou até aqui em um refluxo na expectativa de antigos aliados que enxergavam no engajamento do ex-juiz a alavanca para impulsionar a agenda anticorrupção.

O ato mais recente, a sanção do pacote anticrime a despeito das críticas do ministro, não foi digerido. Como ficou, a nova lei limita a atuação de procuradores e deixou policiais e magistrados insatisfeitos, o que criou a percepção de que Moro pode estar sendo engolido pela política, e não o revés.

A própria pele
Ao contrário de outros momentos de divergência, dessa vez, Moro confrontou Jair Bolsonaro publicamente sobre os vetos que esperava no pacote anticrime. Não resultou.

O santo é de barro
A entrevista do juiz Nino Toldo à Folha, dizendo-se frustrado após episódios que levaram a Lava a Jato a ser questionada, reforçou a avaliação de que Moro fez a transição para a política cedo demais e que, mesmo com alta aprovação popular, queima capital rapidamente.

Até tu, Brutus?
No meio jurídico, as declarações de Toldo foram lidas como um dos mais duros golpes no ministro da Justiça. O magistrado, que presidiu a Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil) entre 2012 e 2014, sinaliza que Moro perde apoio até entre aliados de primeira ordem.

Torcida
No meio político, a leitura é que, ironicamente sob Moro, o discurso de combate à corrupção perde fôlego e pode ceder a centralidade do debate político até 2022.

Igual...
Integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal têm adotado posições distintas nas críticas à lei anticrime. Para procuradores, um dos trechos mais polêmicos é o que obriga informar a Justiça todas as investigações instauradas, o que é considerado um “controle excessivo”.

...Mas diferente
Os policiais federais são contrários a pontos que, segundo avaliam, enfraquecem o estatuto da delação e, consequentemente, o combate à corrupção.

No seu quadrado
A divisão das categorias pode prejudicar ações que contestam a lei.

Explica
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, diz que comunicou Dias Toffoli sobre a decisão em que recortou a interferência do governo no Conanda para informar o presidente da Corte, caso ele quisesse levar o tema à ratificação do plenário antes do recesso.

Inimigo mora ao lado
A consolidação de uma candidatura do Psol para a disputa pela Prefeitura de São Paulo tem causado preocupação em parte da direção do PT. A avaliação é a de que, se confirmada, a chapa formada por Luiza Erundina e Guilherme Boulos pode enfraquecer o partido no pleito de outubro.

Cinturão vermelho
De acordo com petistas, a dupla tem potencial para avançar sobre dois redutos do partido. Erundina, que comandou a capital paulista no início dos anos 1990, tem eleitorado fiel na periferia; e Boulos conquistaria o chamado voto ideológico da classe média.

Ajudinha
A extensão do prazo final para que as empresas exportadoras queimem os créditos de ICMS acumulados até 2020 para 2033 poupará bilhões dos cofres de prefeitos em pleno ano eleitoral.

Ajudinha II
Segundo estimativa do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados), a economia anual das prefeituras é de R$ 8 bilhões. Para os estados, soma R$ 45 bilhões. Com a prorrogação, não haverá a corrida pelas empresas para usar os créditos e, assim, pagar menos imposto neste ano.

Olho no lance
O Comitê de Ética da Fifa, na Suíça, abriu um processo para investigar o fornecimento do spray que é usado para demarcar o limite da barreira nas cobranças de falta. O caso é fruto de uma disputa litigiosa entre o brasileiro Heine Alemagne e a organização futebolística.

Pênalti
O mais recente desdobramento da disputa ocorreu em novembro, em Brasília, na final da Copa do Mundo Sub-17. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, recebeu uma notificação extrajudicial no hotel em que estava hospedado na capital para responder qual o spray havia sido usado no campeonato e como ele havia sido importado. O dirigente não respondeu e o caso foi levado à Suíça.

Tiroteio

“Os inimigos da democracia estão utilizando as liberdades que a democracia lhes garantiu para destruí-la”. De Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, sobre o Datafolha mostrar que o apoio à democracia caiu no primeiro ano do governo Bolsonaro.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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