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Redação jornal A Tribuna | 03/11/2024, 18:59 18:59 h | Atualizado em 05/11/2024, 19:13

O governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cobrou “eficiência” da Fundação Padre Anchieta, que administra a TV Cultura, e disse que “não tem orçamento” para aumentar a receita da emissora.

Os recados foram dados em reunião em 30 de julho no Palácio dos Bandeirantes com o presidente da entidade, José Roberto Maluf, após meses de atrito.

O chefe do Executivo disse ainda que conta com a Fundação para obter recursos junto a terceiros, setor privado, Lei Rouanet e “outras coisas mais”.

Boleto

Participou também a secretária de Cultura, Marilia Marton. Duas semanas depois, ela e Maluf resumiram a conversa em reunião do conselho da Fundação, segundo ata obtida pelo Painel. Marton mencionou que foi citada na conversa com Tarcísio proposta da gestão Mário Covas de taxa semelhante à paga pelos britânicos para financiar a BBC. A diferença é que seria cobrada voluntariamente para a TV Cultura. A ideia não deve prosperar, no entanto.

Nada consta

Maluf confirma ao Painel ter conversado com o governador sobre a taxa e diz que “a TV Cultura estuda uma nova alternativa, ainda embrionária”. Já a Secretaria de Cultura diz que “todos os recursos foram liberados e não há contingenciamento”.

Mais um

O governo Tarcísio lançará neste mês consulta pública para concessão das travessias de balsas litorâneas, em trechos como Santos-Guarujá e São Sebastião-Ilhabela. O serviço atende a 50 mil usuários/dia. Entre os pontos do edital, a ser lançado em 2025, está a obrigatoriedade de fazer a transição do diesel para energia sustentável. A gestão vem realizando uma maratona de leilões de privatização.

Prêmio de consolação

O PT tentou negociar a relatoria do Orçamento de 2026 em troca do apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Câmara, mas foi informado que o posto deve ficar com União Brasil ou MDB. Acabou tendo que aceitar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que fixa parâmetros da peça.

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