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Colunista

Folha de São Paulo

No bolso

| 02/09/2021, 09:38 09:38 h | Atualizado em 02/09/2021, 09:46

O desenrolar da crise entre Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF) após 7 de setembro depende do tom dos discursos e do tamanho das manifestações. Na Corte, um possível recrudescimento dos ataques do Presidente é visto como preocupante e será rebatido na mesma altura.

Temas como os precatórios e demais pautas econômicas do governo podem ser impactados. No caso das investigações em andamento no STF, a leitura é a de que se trata de algo incontornável e que elas continuarão após os atos.

Blindagem
O Supremo tem decidido de forma favorável ao governo em diversos casos econômicos. Entre eles, autonomia do Banco Central, tabelamento do frete e índice de correção do FGTS. A ação sobre pagamento de precatórios nos próximos anos terá desdobramento em breve e poderá ser a primeira vítima da nova realidade.

Drible
O caminhoneiro Marcos Gomes, conhecido como Zé Trovão, um dos articuladores dos atos em apoio a Jair Bolsonaro marcados para 7 de setembro, ignorou a determinação de Alexandre de Moraes, do Supremo, de bloquear a chave Pix que vinha recebendo dinheiro para organizar as manifestações.

Jeitinho
Zé Trovão anunciou ontem um novo Pix para receber os recursos, em um vídeo para seguidores. Ele foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão que a Polícia Federal cumpriu em 20 de agosto, assim como o cantor Sérgio Reis e o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ).

Cerco
O Jornal da Cidade Online, líder em visualizações no campo bolsonarista, sofreu derrota judicial para o Google, dono do YouTube. O veículo havia obtido decisão favorável, pela qual não poderia haver suspensão de seus vídeos, a não ser em casos de graves ofensas à dignidade humana e ao Estado de Direito.

Corretivo
O desembargador Heleno Tregnago Saraiva, do TJ-RS, determinou na terça-feira a suspensão da decisão e devolveu ao YouTube o direito de aplicar sanções ao canal, que já foi penalizado duas vezes até o momento por divulgar informações falsas sobre a covid-19. O veículo reclama de censura.

Inderrubável
Vídeo promovendo a versão online da Cpac, conferência bolsonarista que começa amanhã em Brasília, apregoa o fato de a plataforma digital do evento estar fora do YouTube. “100% à prova de censura!”, diz a peça.

Jabuti
Delegados federais encontraram no texto da reforma administrativa apresentado na terça pelo deputado Arthur Maia (DEM-BA) um item que pode tirar a autonomia dos investigadores. O problema é um acréscimo no artigo 144 da Constituição. Com o novo texto, caberia ao diretor-geral da Polícia Federal escolher os responsáveis por conduzir os inquéritos abertos pelo órgão.

Sem pai
Hoje, o inquérito é repassado a um delegado da área específica para o tema. Há o temor de excessiva centralização e direcionamento das investigações. Após pressão, Maia disse que a mudança foi um erro, mas não explicou como o jabuti apareceu.

Apaga a luz
A saída do PTB da deputada federal Luísa Canziani (PR) e de seu pai, Alex Canziani, após a guinada bolsonarista promovida por Roberto Jefferson, motivou debandada de políticos do partido no Paraná para o PSD. Aproximadamente 50 estão de saída, incluindo sindicalistas e prefeitos.

Fora
Apoiador de Bolsonaro e ligado ao agronegócio, o deputado Frederico D'Ávila (PSL) enviou carta a empresas ligadas à Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) propondo que saiam da entidade. O motivo foram críticas feitas ao Presidente e a presença da associação em manifesto pró-democracia.

Prioridades
Disputando a prévia no PSDB, o governador Eduardo Leite (RS) deu três entrevistas e fez contatos empresariais em passagem por São Paulo, no dia 27 de agosto, dia útil. Uma live à tarde com 65 empresários e investidores, em que a campanha foi o assunto central, foi omitida na agenda divulgada.

Penumbra
A assessoria de Leite diz que o governador teve eventos oficiais em São Paulo e que a live não foi divulgada porque era reservada. “A agenda do governador é pública, mas nem todos os compromissos são colocados no material divulgado nos sites oficiais”.

Tiroteio
“O Brasil é o único que cresce para baixo como rabo de cavalo. E o Presidente declarando guerra artificial para gerar factoides”
De Wellington Dias (PT), governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, sobre recuo de 0,1% no PIB no segundo trimestre.

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