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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Lagosta assando

| 01/10/2020, 08:18 08:18 h | Atualizado em 01/10/2020, 08:22

Kassio Nunes caminha para ser mais uma vítima do método Jair Bolsonaro de nomeações informais. Grupos conservadores passaram o dia atacando o histórico do favorito ao STF. Ligado a Olavo de Carvalho, o site Brasil Sem Medo foi um dos que não esconderam a decepção. Entre os pecados apontados, a resistência à prisão em segunda instância, o voto contra a deportação de Cesare Battisti e a relação com petistas. Mas nada que supere a liberação da compra de lagostas pelo Supremo.

Ícone
A compra de produtos para banquetes no STF tem forte simbolismo para a direita. Cartazes alusivos ao episódio costumam aparecer em manifestações de ruas. Em grupos bolsonaristas, Nunes foi chamado de “Kassio da Lagosta”.

Raízes
Caso a indicação de Nunes prospere, o magistrado deverá avaliar se estaria impedido de julgar ações envolvendo a cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava, de Walter Faria. A irmã dele, Karine Nunes Marques, advogou para a empresa no Piauí, em causa para reduzir o pagamento de imposto.

Levedura
Faria é alvo da Lava Jato, em suposto esquema de lavagem para a Odebrecht, e virou réu em fevereiro.

Mudou
Deputados e auxiliares de Bolsonaro que participaram da reunião em que foi anunciado o Renda Cidadã afirmam que a ideia de usar precatórios veio de Paulo Guedes (Economia). O ministro agora é crítico da medida. Investidores e economistas desaprovaram a proposta.

Olha ele
Pessoas próximas a Marcio Bittar (MDB-AC) dizem que ele ficou irritado com o recuo. Observam que técnicos do Ministério da Economia trabalharam para depurar os números. Bittar e o líder Ricardo Barros (PP-PR) levaram queixas a Bolsonaro.

Soma zero
O Ministério da Educação informou a entidades filantrópicas que o auxílio emergencial não alterará o cálculo da renda familiar para concessão de bolsas de estudo. “Para fins de apuração da renda familiar bruta mensal per capita, está excluído do cálculo o auxílio emergencial”, diz nota do MEC enviada à Covac, escritório que representa diversas instituições.

Cálculo
As entidades, que dão bolsas em contrapartida pelo status de filantropia, estavam em dúvida se o auxílio inflaria artificialmente a renda de diversas famílias, excluindo-as dos critérios do programa.

Sobe, desce
Deputados estaduais de SP relatam a oferta de ao menos R$ 20 milhões em emendas para votarem a favor do projeto de lei 529/2020, da gestão João Doria (PSDB), que tira recursos de universidades e extingue autarquias. O projeto estava pautado para votação ontem.

Confirma
Carlos Gianazi (PSOL) fez a acusação no plenário da Assembleia Legislativa. Procurados pelo Painel, parlamentares da própria base do governador confirmaram terem recebido a proposta e explicaram como funcionaria.

Descrédito
Além das emendas impositivas de R$ 5 milhões, o governo de São Paulo executaria em 2021 mais R$ 20 milhões em emendas indicadas pelos deputados que apoiassem o projeto. Os parlamentares, no entanto, se queixam da morosidade do governo no pagamento das emendas existentes hoje e dizem não confiar na promessa.

Outro lado
Em nota, a gestão Doria afirma que “é falsa a informação propagada por opositores do governo nas redes sociais” e que “não existe essa suposta tratativa”.

De grão em grão
Em São Paulo, dois estreantes em eleições, representando posições antagônicas, lideram o “crowdfunding” na corrida por lugares na Câmara.
A advogada Vivi Mendes, do PT, fez parte da gestão da Secretaria de Políticas Municipais para Mulheres na gestão Fernando Haddad e já conseguiu R$ 50 mil. O empresário Marcelo Castro, do Novo, tem a ponta e está próximo dos R$ 60 mil.

Zona
A campanha de Bruno Covas (PSDB) à reeleição elaborou cartilhas regionalizadas para os candidatos a vereador da coligação do prefeito. A ideia é a de que os mais de 800 postulantes à Câmara expliquem quais foram os feitos da gestão tucana em cada uma das áreas e não divaguem sobre obras que podem não ter qualquer relação com as vidas desses eleitores.

Tiroteio
“Esse é um indicado ao Supremo Tribunal Federal com visão de futuro: libera hoje a lagosta que comerá amanhã”
De Jorge Pontes, delegado aposentado da PF e escritor, sobre a intenção de Jair Bolsonaro de nomear Kassio Nunes para o STF.

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