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Coluna foi publicada nesta quinta-feira (13)
A ligação de membros do governo Lula com a tentativa de proibir a delação premiada de presos inclui projeto com esse teor apresentado pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em 2018, quando era deputado federal.
Ele é coautor da proposta, junto com o ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), atual secretário do Consumidor. O assunto voltou à tona após ser aprovado requerimento de urgência para o projeto, que poderá anular delações que atingem Jair Bolsonaro (PL).
Démodé
Procurado, o ministro diz que o projeto foi protocolado “como um questionamento às arbitrariedades que estavam sendo praticados da Lava a Jato”. “Portanto, é um projeto datado. Não há por que ter urgência na sua votação”, diz.
Patrão 1
Um dos motivos pelos quais o ministro Juscelino Filho (Comunicações) deve permanecer no cargo é o fato de ser um dos maiores defensores de Lula no União Brasil. A legenda é formada por diversas alas, entre apoiadores do governo, independentes e bolsonaristas.
Patrão 2
Juscelino não esconde, por exemplo, que pretende trabalhar pelo apoio do partido à reeleição do petista em 2026, mesmo com a pré-candidatura à Presidência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, um dos principais caciques do União Brasil.
Tabelinha
Pablo Marçal (PRTB) compartilhou vídeo publicado por Guilherme Boulos (Psol) que mostra trecho de sabatina em que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) é perguntado se conta com a possibilidade de não ser eleito e responde: “Lógico, 100%”. “Essa eu tive que comentar”, escreveu o coach, além de ter incluído emojis de risadas.
Quinta série
A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) vai acionar o Ministério Público contra Erika Hilton (Psol-SP) por violência política de gênero, após ser chamada de “feia e ultrapassada” por ela em audiência na Câmara sobre direitos das mulheres. Erika também a mandou “hidratar o cabelo”. A psolista, por sua vez, diz ter sofrido transfobia de Nikolas Ferreira (PL-MG) na mesma ocasião.
Trevas
O projeto que equipara aborto a homicídio para gestações acima de 22 semanas vai agravar os casos de gravidezes de meninas de até 14 anos e revitimiza mulheres estupradas, diz a ministra Cida Gonçalves (Mulheres). Ela afirma que não é por acaso que o projeto tem sido chamado de “PL da Gravidez Infantil” e cita dados do SUS que indicam que, em média, 38 mulheres nesta idade se tornam mães a cada dia no Brasil.