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Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Data venia

| 11/09/2021, 11:38 11:38 h | Atualizado em 11/09/2021, 11:40

Dois dias após dar dura resposta às falas golpistas de Jair Bolsonaro, o presidente do STF, Luiz Fux, almoçou com cerca de 20 empresários em São Paulo ontem, a maioria apoiadores abertos do presidente. O encontro ocorreu na casa de Washington Cinel, do grupo Gocil, na região dos Jardins, cujo filho foi ao ato pró-Bolsonaro na Paulista.

Em uma breve fala, Fux justificou sua reação a Bolsonaro. Segundo o ministro, chega um momento em que “ou você se cala, ou se posiciona”.

Escalação

Entre os participantes estavam Edgard Corona (Smart Fit), Sebastião Bonfim (Centauro), Paulo Saad (Rede Bandeirantes), Alberto Saraiva (Habib's), José Roberto Auriemo (Plaza Iguatemi) e Andre Kissajikian (AK Realty).

The Voice

Compareceram ainda Beto Sadalla (representante no Brasil de cassinos na América Latina e EUA), Miled Khoury, conhecido como “o rei do jeans”, e o secretário de Justiça de São Paulo, Fernando José da Costa, amigo de Cinel. O ambiente foi descontraído. Fux, amante do rock, chegou a cantar no evento.

A Fazenda

Um dos motivos que levaram Jair Bolsonaro a pedir que caminhoneiros desbloqueassem as rodovias foi a pressão de produtores rurais, uma de suas bases de apoio. Eles lembraram que em 15 de setembro começa a época de plantio. O atraso na entrega de sementes, fertilizantes e defensivos poderia causar mais um ano de redução de safra.

Aí não dá

A base conservadora de Bolsonaro ficou especialmente incomodada com o item 5 da declaração do presidente na qual recuou das críticas ao STF. No trecho, são mencionadas as “qualidades do ministro Alexandre de Moraes como jurista e professor”, que dias antes havia sido chamado de canalha por Bolsonaro.

Ciranda

O ministro Anderson Torres (Justiça), que se reuniu ontem em São Paulo com Alexandre de Moraes, do Supremo, é um dos alvos do inquérito que apura a live em que Bolsonaro atacou sem provas as urnas eletrônicas, em julho. Moraes é o relator da investigação. O encontro foi revelado pelo jornal O Globo.

Rede

Como mostrou o Painel, Torres participou da live presidencial e chegou a levar peritos da Polícia Federal a uma reunião no Palácio do Planalto dias antes da transmissão, quando o presidente buscava provas para sustentar suas teses falsas de fraudes no sistema eleitoral brasileiro.

Impulsionamento I

Criador da rede social conservadora Gettr, Jason Miller comemorou a grande adesão de “brasileiros patrióticos” à plataforma, após seu depoimento à Polícia Federal no inquérito das milícias digitais, na terça (7).

Impulsionamento II

Foram 30 mil apenas no dia seguinte ao depoimento, segundo ele, que foi assessor do ex-presidente dos EUA Donald Trump. Miller veio ao Brasil para a Cpac, conferência conservadora, em Brasília.

Fraude

O professor de Direito da USP Modesto Carvalhosa foi alvo de fake news após um áudio de 13 minutos em que ele supostamente defenderia um golpe ter sido postado no Facebook. Após checagem, a rede marcou o conteúdo como falso e reduziu seu alcance, mas não o retirou do ar.

Sem novidade

A plataforma afirma que a decisão de não excluir o post segue suas políticas e que não tem relação com a medida provisória que dificulta exclusão de conteúdo.

Conta

O reforço no policiamento para o ato de amanhã na avenida Paulista, em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro, terá custo de R$ 885 mil para o governo de São Paulo. Além do efetivo regular, haverá efetivo extra de 2 mil policiais.

Vistoria

Haverá também apoio de 700 viaturas e 6 veículos blindados, além de helicópteros e drones. Como ocorreu em manifestações anteriores contra e a favor de Bolsonaro, haverá revista de manifestantes em diversos pontos da cidade.

Flower power

O diretório paulistano do PDT distribuirá 2.000 rosas durante a manifestação de amanhã pelo impeachment de Jair Bolsonaro. O símbolo do partido é uma mão segurando a flor, ícone socialista. A inspiração para a ação também foi a Revolução dos Cravos, que em 1974 pôs fim a 48 anos de ditadura em Portugal.

Tiroteio

“Temer deu sua contribuição para distensionar o ambiente. Resta saber se Bolsonaro aprenderá algo com o episódio”
De Hussein Kalout, ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, sobre o papel de Temer no recuo de Bolsonaro nas críticas ao Supremo.

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