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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Clássico

| 02/06/2020, 07:52 07:52 h | Atualizado em 02/06/2020, 08:05

Depois de protestos terminarem em confronto no fim de semana, o secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Camilo, quer usar a mesma metodologia de organização dos jogos de futebol da capital para os protestos: manifestações contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro terão que ocorrer em dias diferentes, uma no sábado e outra no domingo.

“Vamos chamar para conversar e não vamos permitir dois grupos no mesmo dia”, diz.

Torcidas
Segundo o secretário, a ideia inicial é que atos a favor da democracia ocorram aos sábados e os de apoio ao Presidente, aos domingos, como já vinham ocorrendo. “A PM não tem lado, nem lado do governador, nem lado do Presidente, só o lado da lei”, afirma.

Liberdade
“Vamos garantir que as manifestações aconteçam, mesmo que a gente precise fechar vias. Sempre que tiverem dois grupos antagônicos, vamos fazer isso. Só não pode haver apologia ao crime e nem violência, isso não vai poder”, diz o coronel Álvaro Camilo.

Dérbi
Presidentes da Gaviões da Fiel e da Mancha Verde traçaram diagnóstico semelhantes em relação ao momento do País e afirmaram ao Painel que não há chance de oficializarem apoio às manifestações, por receio de afastar parte dos associados.

Unidos
“Se eu fizesse isso ia machucar algumas pessoas também que gostam do Bolsonaro”, diz Rodrigo Tapia, o Digão, presidente da Gaviões.
“Não dá para envolver uma entidade que é gigante e que tem pessoas que pensam de diversas formas. Você vai criar uma ruptura dentro da própria entidade”, afirma André Guerra, presidente da Mancha Verde.

Caldo
Representantes da CNBB, OAB e das seis maiores centrais sindicais vão se reunir em videoconferência hoje para discutir os preparativos de um ato em defesa da democracia que reúna diferentes setores da sociedade.

Na telinha
A ideia é que artistas, intelectuais, políticos e trabalhadores se envolvam para promover um ato virtual, em razão da pandemia do coronavírus. A iniciativa é do grupo Pacto pela Vida, lançado em abril, que conta com dezenas de entidades. Apesar da crítica indireta ao Presidente, o impeachment não está na agenda do grupo.

Exemplos
Bolsonaro compartilhou no domingo um bordão popularizado na Itália por Benito Mussolini e fez com que o ditador fascista chegasse à lista de assuntos mais comentados do Twitter.

Referência
“Melhor viver um dia como leão que cem anos como cordeiro”, publicou o Presidente. Durante o período em que o movimento fascista teve mais força na Itália, entre as décadas de 1920 e 1940, esse foi um dos bordões entoados por Mussolini e seus seguidores.

Anti
A mensagem aparece no final de um vídeo em que um senhor italiano esbraveja e diz que a “liberdade vale mais do que a morte” e que “a liberdade não tem preço”. Em contraste com a frase que conclui o vídeo, o senhor exalta Gennaro Capuozzo, um menino que foi herói da resistência italiana contra a Alemanha nazista.

Troco
O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) rebateu o ministro Celso de Mello que comparou o Brasil atual à Alemanha nazista em mensagem enviada aos colegas da Corte.

Ordem
“Comparar o nosso amado Brasil à 'Alemanha de Hitler' nazista é algo, no mínimo, inoportuno e infeliz . A Democracia Brasileira não merece isso. Por favor, respeite o Presidente Bolsonaro e tenha mais amor à nossa Pátria!”, escreveu o general nas redes sociais.

Intocáveis
Apesar de enxergar excessos nas falas do ministro neste e em outros episódios, o governo avalia que não teria força para levantar um pedido de suspeição no caso do inquérito que apura as acusações de Sergio Moro.

Não por isso
Ainda assim, auxiliares de Bolsonaro dizem que é possível explorar as declarações de Celso de Mello no sentido de descredibilizar suas ações nesta e em outras investigações que ele comanda.

Tiroteio
“Violência racial é como síndrome respiratória aguda grave, não permite respirar!”
Da filósofa Sueli Carneiro, diretora do Instituto da Mulher Negra, uma das 221.931 que assinaram o Estamos #juntos pela democracia.

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