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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Caça aos jabutis

| 19/08/2021, 08:54 08:54 h | Atualizado em 19/08/2021, 09:03

Os presidentes da Força Sindical e da CUT, Miguel Torres e Sérgio Nobre, viajaram a Brasília para uma rodada de reuniões com senadores com o objetivo de barrar a minirreforma trabalhista que foi embutida na Medida Provisória 1.045, aprovada na Câmara e que agora passará pela análise do Senado.

O texto cria novas modalidades de contratações e muda normas da CLT, e os líderes das centrais sindicais se referem a elas como impulso à precarização e volta da escravidão.

Agenda
Representantes das centrais têm encontro marcado hoje com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Eles pretendem pressionar os senadores em seus estados e dizem sentir mais receptividade no Senado do que na Câmara.

Garupa
A medida provisória cria o novo programa de redução de salário e jornada, mas a minirreforma que foi embutida nela por seu relator, deputado Christino Áureo (PP-RJ), prevê a criação de três programas trabalhistas, dois deles sem previsão de 13º pagamento ou FGTS.

Precário
“É declarar a volta da escravidão”, diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical. “Estamos destruindo empregos de qualidade, com proteção social, e transformando em vários empregos de jornada parcial, sem contribuição e sem que o trabalhador tenha perspectiva de sustentar sua família”, afirma Sérgio Nobre.

Na árvore
As centrais criticam a maneira escolhida pela Câmara para acelerar a aprovação dessa minirreforma, incluindo-a em projeto com o qual não tinha relação. São os chamados jabutis. Elas lembram que o STF já decidiu que a prática é inconstitucional.

Escolhido
O ministro Anderson Torres (Justiça) foi escalado pelo presidente Jair Bolsonaro para a tarefa de aparar as arestas com as carreiras da segurança pública.

Em baixa
Os agentes de segurança estão descontentes com o governo federal desde a aprovação de projetos, como a reforma previdência e a PEC Emergencial, vistos como maléficos para as classes.

Disparos
Como mostrou o Painel, até o amigo por mais de 40 anos de Bolsonaro, o ex-deputado Alberto Fraga criticou a atuação do Presidente e disse que ele teve votos de policiais militares, civis e bombeiros e não fez nada para ajudá-los depois de eleito.

Frente
A eleição para o comando do Psol, que ocorrerá nos dias 25 e 26 de setembro, vai definir de forma mais clara o rumo que o partido tomará nas disputas de 2022.

...Ampla?
Se o grupo hoje majoritário ganhar, há maior chance de aliança formal com Lula (PT). Estão nessa ala, entre outros, Guilherme Boulos, Ivan Valente (SP) e o presidente da sigla, Juliano Medeiros.

Requisitos
A discussão para o apoio, porém, dependerá do formato final do discurso a ser adotado por Lula, de seu arco de alianças não inclinar o barco muito para direita e da postura a ser adotada por ele em São Paulo, onde o Psol terá sua principal aposta para governos estaduais, com Boulos. Fernando Haddad deverá ser o candidato do PT no estado.

Desuni-vos
O grupo que deve concorrer pelo comando do Psol tem Luciana Genro (RS) e Glauber Braga (RJ), que defendem candidatura própria do Psol à Presidência da República.

Curiosidade
Os ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas fizeram o interesse pelos ministros Luís Barroso e Alexandre de Moraes bater recordes no Google em agosto.

Em alta
Presidente do TSE, Barroso viu a procura por seu nome quadruplicar em relação a julho. Já Moraes, relator dos inquéritos que miram Bolsonaro, viu a consulta por seu nome crescer 610%.

PPT
Marcos Rogério (DEM-RO) ironizou apresentação feita por Randolfe Rodrigues (Rede-AP) durante sessão da CPI da Covid e a comparou com o famoso Power Point da Lava a Jato de Curitiba sobre Lula.

Inspiração
Randolfe mostrou organograma com as relações de sócios do escritório de Túlio Silveira, da Precisa Medicamentos, com empresas contratadas no Ministério da Saúde e no governo do Distrito Federal. “Tá evoluindo. Antes muitos condenaram o Power Point e hoje ele apareceu aqui”, disse Rogério.

Tiroteio
“Bolsonaro escolhe a dedo seus comandados, e no currículo é obrigatório ter a ignorância”
De Rogério Correia (PT), deputado, sobre o ministro Marcelo Queiroga afirmar que se opõe ao uso obrigatório de máscara contra a covid-19.

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