Agulhada
Coluna foi publicada no sábado (31)
Coordenador da área de saúde do programa de Pablo Marçal (PRTB), o médico Francisco Cardoso diz que a eventual gestão do ex-coach na cidade de SP dará liberdade para as pessoas tomarem ou não vacinas. Isso inclui pais que não quiserem imunizar filhos, apesar de o certificado de vacinação ser exigido na matrícula na rede de ensino do estado. “A liberdade individual é um eixo central na campanha. A ideia é disponibilizar vacina para quem quiser, mas sem obrigatoriedade”, diz.
Ampola
Eleito recentemente para o Conselho Federal de Medicina, Cardoso manifestou-se durante a pandemia contra a imposição de sanções para quem se recusasse a tomar a vacina da covid-19. Bolsonarista, também defendeu o uso da cloroquina. Ele nega, no entanto, ser anti-vacinas e afirma que uma possível gestão Marçal seguiria fazendo campanhas de imunização. “O brasileiro ama a vacina, só não pode tomar obrigado”, afirma.
Páginas da vida
A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo deve exibir aos poucos, nos próximos dias, novos trechos da conversa dele com o presidente Lula em sua casa, no Campo Limpo, zona sul da capital. O encontro deu o mote do primeiro programa de TV do psolista, exibido ontem. A ideia é reforçar ao máximo a conexão entre os dois durante a campanha eleitoral.
Amém
O apóstolo Estevam Hernandes, líder da igreja Renascer em Cristo e fundador da Marcha para Jesus, gravou vídeo com outros pastores em que reforça o apoio ao atual prefeito de SP. “Em 2024, estamos com Ricardo Nunes”, diz a trupe evangélica em coro. O emedebista tem perdido espaço para Pablo Marçal neste segmento.
Geolocalização
A campanha de Rafael Zimbaldi (Cidadania) a prefeito de Campinas usou uma foto da Guarda Civil Metropolitana de Osasco ao prometer investimentos para a corporação, numa postagem feita no Instagram. O candidato atribuiu o erro a um prestador de serviços e apagou a imagem.
Crime...
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, exonerou do cargo de assistente-técnico o servidor Rafael Sarto Muller, que, em uma rede social, criticou a mudança no código de ética que proíbe funcionários de fazerem posts “que possam prejudicar a reputação” do órgão. Ele também perdeu a condição de substituto do chefe de gabinete de uma superintendência.
...e castigo
Procurada, a ANTT informou que “a exoneração ocorreu por conveniência e oportunidade, premissas dos cargos de livre nomeação da administração pública”.
Quase lá
O Ministério da Gestão conseguiu fechar 42 acordos de negociação específicos e dois gerais, contemplando 98,2% dos servidores, até ontem, prazo final estabelecido. Faltaram apenas os servidores do Tesouro e da Controladoria-Geral da União (CGU). O objetivo era contemplar todos os funcionários federais antes do envio da proposta orçamentária para o Congresso.