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Colunista

Folha de São Paulo

A parte pelo todo

| 18/01/2020, 00:00 00:00 h | Atualizado em 20/01/2020, 17:16

Imagem ilustrativa da imagem A parte pelo todo
Alcolumbre defendeu manter o veto de Bolsonaro que proibiu a bagagem gratuita. |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ao conversar com Jair Bolsonaro, ontem, sobre o vídeo gravado por Roberto Alvim – secretário da Cultura que acabou demitido no episódio –, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aproveitou para entregar mensagem que extrapola este caso. Segundo relatos, Davi Alcolumbre disse ao Presidente que nem tudo o que se quer, ou que se pensa, pode ser dito a qualquer tempo, o que deve ser lido como um alerta de que é baixa a tolerância a rompantes autoritários do governo.

Volte outra vez

Bolsonaro já foi repreendido antes. Em novembro, as cúpulas do Congresso e do Judiciário se manifestaram contra as declarações do ministro Paulo Guedes (Economia) e do filho do Presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em defesa do AI-5.

Jogo dos sete erros

Na manhã de ontem, auxiliares do Presidente mostraram a ele os detalhes do vídeo de Roberto Alvim, pontuando as partes que faziam referência a Joseph Goebbels. Até então, relatam aliados, Bolsonaro acreditava na versão dada pelo secretário, de que se tratava de mera coincidência.

Dedo mágico

Integrantes do governo acreditam que tem o dedo da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a indicação da atriz Regina Duarte para o cargo de secretária da Cultura. Ambas atuam no programa Pátria Voluntária, pilotado por Michelle.

Banco de reservas

Se a atriz não topar a empreitada, um pastor – cujo nome não foi revelado – seria cotado para substituir Roberto Alvim.

A saída

O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, foi aconselhado por ministros a não assinar mais contratos públicos que envolvam empresas que são suas clientes na FW Comunicação. Como mostrou a Folha de SP, emissoras e agências que recebem publicidade oficial compram serviços da empresa do secretário, o que pode configurar conflito de interesses.

Quando

Wajngarten teria concordado em abrir mão da prerrogativa. O conselho foi dado em reunião na última quarta, entre o secretário e os auxiliares de Bolsonaro.

Xadrex

Um dos problemas é que, como o administrador de sua empresa é irmão do seu número 2 na Secom, ambos ficariam impedidos de assinar os acordos. Por isso, há no Planalto quem defenda que a alternativa seja afastar Fabio Liberman da gestão da FW.

Fins e meios

Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) fizeram chegar ao Ministério da Economia a informação de que não têm interesse em interromper a força-tarefa para reduzir a fila do INSS. Mas tampouco aceitarão burlar à legislação. A pasta quer contratar militares da reserva para o trabalho, o que o Ministério Público considera ilegal por não haver previsão de concurso.

Registro

Pelos cálculos da Economia, se o governo contratar um funcionário temporário por um salário mínimo, gastará três vezes mais, uma vez que terá que arcar com encargos trabalhistas. Já militares serão remunerados por 30% do seu soldo.

De olho

Membros da Secretaria de Segurança Pública da gestão João Doria preocupam-se com as consequências do confronto da PM com manifestantes que contestavam aumento das tarifas de transporte em São Paulo na última quinta-feira.

De olho II

Em 2013, os atos avolumaram após a repercussão de ações de repressão das forças policiais. Diante disso, teme-se que saiam de controle os próximos atos convocados pelo Movimento Passe Livre, especialmente um “catracaço” (pessoas pulando as catracas do metrô) na próxima terça-feira.

Fazendo arte

A equipe do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, identifica a política cultural como uma de suas apostas na campanha pela reeleição. A oposição a atos de censura do governo federal tem atraído apoio de setores de esquerda e de artistas influentes, avaliam.

Fazendo arte II

Escândalos como o vídeo do então secretário de Cultura de Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, jogam água nesse moinho eleitoral. Ontem começaram os eventos do Verão contra a Censura, festival da prefeitura que abrigará eventos barrados pelo governo federal.

Sede ao pote

Jilmar Tatto foi escolhido ontem secretário nacional de Comunicação do PT. Como ele disputará prévias para a Prefeitura de São Paulo, petistas de outras correntes dizem que a nomeação foi esdrúxula, já que ele pode ter que deixar o cargo em poucos meses para fazer campanha.

Tiroteio

"A demissão de Alvim foi por pensar ou dizer? Retomar a trajetória do MinC ou manter a tutela de Olavo? Eu tenho medo!", do deputado Orlando Silva (PCdoB), sobre a demissão do secretário de Cultura e o futuro da condução da política pública no setor.

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