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Opinião Econômica

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Colunista

O futuro da administração pública nas cidades inteligentes

Confira a coluna de domingo (12)

José Alexandre Macedo | 13/01/2025, 13:47 h | Atualizado em 13/01/2025, 13:47

Imagem ilustrativa da imagem O futuro da administração pública nas cidades inteligentes
José Alexandre Macedo é diretor de tecnologia e CTO UpCities

A acessibilidade de serviços públicos é um dos pilares mais importantes para a administração eficiente de cidades. Afinal, para que a gestão pública seja verdadeiramente eficaz, é necessário que todos os cidadãos tenham acesso rápido, simples e direto aos serviços essenciais que impactam suas vidas. No entanto, alcançar esse objetivo continua sendo um dos maiores desafios enfrentados pelas prefeituras no Brasil.

Barreiras como burocracia, falta de integração de sistemas e escassez de recursos tornam a administração pública, muitas vezes, distante da população. Por outro lado, esse mesmo cenário apresenta uma oportunidade sem precedentes para transformar as cidades por meio da inovação tecnológica.

Nesse contexto, as govtechs — startups que desenvolvem soluções tecnológicas para o setor público — têm emergido como aliadas estratégicas. Essas empresas estão criando ferramentas que conectam cidadãos e prefeituras, promovendo mais eficiência, transparência e inclusão.

A acessibilidade vai além de questões físicas, como rampas e transportes adaptados, trata-se de permitir que qualquer cidadão, independentemente de sua localização, condição econômica ou nível de alfabetização digital, consiga acessar os serviços públicos com facilidade.

Imagine um cidadão de uma área rural, por exemplo, que precisa agendar uma consulta médica ou solicitar reparos em infraestrutura urbana. Com o suporte das govtechs, ele poderia resolver essas demandas por meio de um aplicativo no celular, sem precisar gastar horas se deslocando até o centro da cidade. Da mesma forma, empreendedores locais poderiam obter licenças e realizar trâmites burocráticos sem sair de casa, economizando tempo e contribuindo para o desenvolvimento econômico. Esses avanços impactam diretamente a qualidade de vida da população e trazem benefícios concretos tanto para os cidadãos quanto para a gestão pública.

As govtechs, como a UpCities, vêm se destacando ao oferecer soluções que transformam a relação entre o cidadão e a administração pública. Plataformas digitais, inteligência artificial e big data são ferramentas fundamentais para modernizar processos, reduzir custos e, acima de tudo, colocar o cidadão no centro das decisões.

Um exemplo prático desse impacto é o uso de aplicativos que permitem ao cidadão reportar problemas urbanos, como buracos nas ruas, falta de iluminação ou problemas na coleta de lixo. Essas demandas são enviadas diretamente à prefeitura, que pode solucioná-las de maneira mais rápida e eficiente. Além disso, os dados gerados por essas interações ajudam os gestores públicos a identificar gargalos e priorizar investimentos de forma estratégica. Trata-se de uma administração guiada por dados, que é mais transparente e orientada às necessidades reais da população.

À medida que as cidades crescem e se tornam mais complexas, com populações maiores e demandas diversificadas, a necessidade de uma administração pública moderna e acessível se torna urgente.

O conceito de “cidade inteligente” vai além da tecnologia de ponta. Trata-se de criar um ecossistema onde a tecnologia trabalha a favor das pessoas, promovendo inclusão, conectividade e qualidade de vida. É sobre desenvolver soluções que não apenas resolvam problemas imediatos, mas também preparem as cidades para os desafios do futuro.

Sabemos que a tecnologia é uma poderosa aliada para transformar a gestão pública, mas também acreditamos que a inovação deve ser acompanhada por uma visão humanizada da administração pública.

O futuro das cidades depende de como as conectamos ao presente. Por meio das govtechs, estamos construindo um ambiente em que as prefeituras não apenas respondem às demandas da população, mas também antecipam suas necessidades, promovendo bem-estar e desenvolvimento. Afinal, aproximar o cidadão da prefeitura não é apenas uma questão de inovação, mas uma questão de cidadania. É assim que construiremos cidades mais inclusivas, resilientes e preparadas para o futuro.

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