Janeiro Branco: Bora falar de saúde mental?
Leia a coluna desta quinta-feira (16)
Você já parou para pensar como anda sua saúde mental? Pois é, chegou janeiro, aquele mês perfeito para fazer reflexões e mudar o que precisa na nossa vida. E não é à toa que o “Janeiro Branco” existe: uma campanha que convida todo mundo a pensar no que significa cuidar da mente, quebrar preconceitos e abrir espaço para diálogos mais honestos sobre o assunto.
Sabe o que é interessante? Saúde mental não é coisa só de quem faz terapia ou toma remédio. É algo que diz respeito a todos nós, todo dia. Não dá pra separar o físico do mental, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixa isso bem claro: saúde é bem-estar completo – físico, mental e social. Não é só “não estar doente”.
Mas olha só, a gente ainda tropeça num grande problema: o preconceito. É complicado admitir que algo não vai bem e ter medo de ser julgado por isso, né?
Muita gente confunde saúde mental com doença mental, e aí surge aquele estigma que afasta as pessoas do cuidado.
E é aí que a sociedade perde: porque, assim como cuidar do corpo, cuidar da mente é coisa de gente que quer viver melhor.
E saúde mental está em tudo! Está na família, no convívio com os amigos, na igreja, e – pasmem – no trabalho! Por muito tempo, a gente viu o trabalho só como um lugar a bater meta e receber salário.
Mas não é só isso. O trabalho é um espaço cheio de relações humanas e, muitas vezes, também de riscos psicossociais que impactam o bem-estar.
Mas o que são esses riscos psicossociais? Pensa em condições de trabalho difíceis: excesso de tarefas, falta de reconhecimento, assédio moral, pressão sem fim… Isso tudo mexe com a nossa cabeça. Por isso, criar ambientes saudáveis é essencial.
E, felizmente, tem coisa boa acontecendo! Em 2024, o Ministério do Trabalho atualizou uma norma (a famosa NR 01) para exigir que empresas gerenciem esses riscos. Em maio de 2025, isso vira lei de verdade.
Essa mudança é gigante, porque coloca na conta das empresas a missão de tornar o trabalho um lugar mais humano. E vamos combinar: ninguém quer viver em burnout o tempo todo, né?
O “Janeiro Branco” nos lembra de algo poderoso: cuidar da saúde mental é trabalho de todos.
Não dá para jogar tudo nas costas do indivíduo. Empregadores, governos, comunidades e cada um de nós têm que fazer a sua parte.
Quer uma sociedade mais empática e saudável? Então bora arregaçar as mangas!
Ah, e tem dados que deixam isso bem claro: segundo a OMS, cada dólar investido em programas de saúde mental no trabalho gera um retorno de quatro dólares.
Ou seja, cuidar das pessoas não é só um ato humano, é um baita investimento estratégico.
Então, que tal deixar esse janeiro inspirar os outros 11 meses? Que a gente faça desse movimento pela saúde mental uma prática constante de cuidado, respeito e transformação.
Afinal, está todo mundo no mesmo barco, e a gente só tem a ganhar navegando junto!