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Nutridicas

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Colunista

Gabriela Rebello

Perigo do alimento com mofo

Artigo da coluna NutriDicas, do Jornal A Tribuna

Gabriela Rebello | 03/02/2023, 14:28 14:28 h | Atualizado em 03/02/2023, 14:31

Imagem ilustrativa da imagem Perigo do alimento com mofo
Mesmo que você retire a parte “embolorada”, o que sobra também está contaminado por fungos e por suas micotoxinas. |  Foto: Istock

Uma fatia de pão de forma, que fica muito tempo guardado, pode levar à formação de um bolor com uma cor verde característica, típico de alimento mofado, e que pode contaminar todo o restante do pacote com micotoxinas. Você sabia disso?

As micotoxinas são substâncias liberadas por fungos, e que não conseguimos visualizar a olho nu, mas que podem causar a tão conhecida síndrome fúngica. Ou seja, não consuma nenhum alimento (amendoim, pasta de amendoim, frutas, legumes, dentre outros) que já começou a mofar. 

Mesmo que você retire a parte “embolorada”, o que sobra também está contaminado por fungos e por suas micotoxinas. E fungos fazem mal à saúde: as suas toxinas, dentro do nosso corpo, podem desencadear um quadro de disbiose intestinal em que os fungos no nosso organismo estão em quantidade maior do que o normal.

Sinais como o aparecimento de doenças autoimunes, a exemplo de tireoidite de Hashimoto, psoríase, artrite reumatoide, lúpus, fibromialgia, enxaqueca, micoses, infecção urinária, queda de cabelo, cansaço crônico e constante, necessidade exagerada por doce, corrimento vaginal (candidíase), ansiedade, língua esbranquiçada, hipoglicemia, distúrbios intestinais e excesso de gases são um sinal de alerta de que você precisa cuidar da sua alimentação e tratar uma possível síndrome fúngica instalada.

Para evitar que isso aconteça, siga as dicas da Nutri:

– Mantenha uma alimentação de qualidade, rica em fibras (brócolis, couve, couve-flor, repolho, acelga) e nutrientes (biomassa de banana verde, o psyllium, chia) e que mantenha a sua saúde intestinal. 

– Evite na alimentação o consumo de açúcar e álcool.

– Reforce a hidratação.

– Mastigue bem os alimentos. 

– Use probióticos de acordo com as orientações da sua nutricionista. 

– Insira na sua rotina alimentar fitoterápicos com ação antifúngica: alho, cebola, chá de frutas vermelhas, óleo de coco, própolis, orégano, chá-verde, alecrim, cranberry, pólen, chá de unha de gato, equinácea, gengibre, cravo da índia, boldo e alcachofra. 

– Suplementos como NAC, selênio, silimarina, astragalus, glutamina, probióticos, entre outros, podem ser utilizados. 

–Além disso, só use medicações com prescrição médica, pois de forma indevida eles também podem contribuir para a disbiose. 

E lembre-se: alimento estragado, descarte-o por completo. Para evitar o desperdício e o descarte de alimentos mofados, faça lista de compras e calcule melhor as quantidades antes de ir às compras. 

Armazene-os da maneira correta e, se mesmo assim, achar que vai sobrar comida na geladeira, faça um pré-preparo e congele.

Por fim, o mais importante, que é a consulta com um nutricionista.  Esse profissional vai ajudar a diagnosticar de maneira correta a síndrome fúngica e a estabelecer um plano alimentar adequado para as suas necessidades. 

Com pequenas mudanças, mantemos o organismo saudável e a síndrome fúngica bem longe.

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