Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Tempos modernos...

| 14/03/2021, 12:23 12:23 h | Atualizado em 14/03/2021, 12:26

O renomado advogado Marcelo Jucá, ex-presidente do TJD da Federação de Rubens Lopes, sabidamente dos mais apaixonados torcedores do Flamengo, será novo defensor das causas do Vasco nas batalhas jurídicas que serão travadas nos tribunais esportivos.

Aliás, é o segundo torcedor do clube rival contratado pela gestão Jorge Salgado para atuar junto ao primeiro escalão da diretoria. Luís Mello, o CEO que projeta a reforma administrativa, também é afetivamente ligado aos rubro-negros.

Sinal dos tempos

É definitivamente um sinal dos tempos. Os clubes brasileiros demoraram a se desconectar do amadorismo que fundamentou suas fundações, mas já caminham da maneira que podem na direção de um novo conceito.

A necessidade da construção de ambiente corporativo, capaz de fazer mover a engrenagem ainda carregada de sentimento juvenil, revigorou os mais ousados e tornou obrigatória a releitura dos processos relatados pelo espanhol Ferran Soriano em “A bola não entra por acaso”.

Me faz lembrar da história já contada aqui sobre a montagem da equipe corporativa da primeira gestão de Eduardo Bandeira, na presidência do Flamengo.

Rodrigo Tostes, então vice-presidente de administração e finanças, recebeu a missão de entrevistar três candidatos selecionados por uma empresa de RH para ocupar um dos cargos mais altos da gestão.

Até que, em determinado momento, aquele que mais o agradava informou ser torcedor apaixonado por um clube rival.

Metas

O dirigente estatutário não se assustou e o comunicou que as métricas que avaliariam o desempenho na ocupação do cargo não estariam condicionadas às relações afetivas, mas ao cumprimento das metas estabelecidas pela diretoria.

Pois entre 2013 e 2015, o sucesso do tal executivo em negociações com credores foi tanto que o mercado corporativo acabou fazendo proposta tentadora e o levando para novos desafios. Para o clube, foi a senha de que havia caminhado na direção certa.

Mas essa é quase novidade para clubes cariocas. Os grandes de São Paulo, de Rio Grande do Sul e de alguns estados do nordeste já caminham nesta direção há algum tempo.

Tanto que executivos financeiros em atividade nesta área criaram associações e a troca de conhecimento é uma constante.

Que o Vasco, em momento dos mais desafiadores, consiga escolher os melhores do mercado.
 

SUGERIMOS PARA VOCÊ: