Tempo perdido...
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Carlos Augusto Montenegro, ainda um homem forte do futebol do Botafogo, garante que a demissão de Ramón Díaz, na sexta-feira, não trará desconforto financeiro para o clube. E por uma questão simples: como a informação da necessidade da cirurgia para a retirada de um nódulo na tireoide chegou ao treinador horas antes da assinatura do contrato, o departamento jurídico alvinegro fez constar que só haveria multa de rescisão após 30 dias.
Foi, segundo ele, uma maneira de o Botafogo se proteger. Diaz, de 61 anos, fizera exames de rotina no Paraguai, antes de fechar a negociação com o Alvinegro, mas só soube do resultado quando já estava no Rio. Em princípio, tratava-se de um tumor benigno, cujo tratamento exigiria não mais do que duas semanas. Na quinta-feira, porém, depois da cirurgia, viu-se a necessidade de mais calma no pós-operatório.
É, de fato, uma situação delicada. E entendo a preocupação da diretoria. O Botafogo viveu o drama da doença que vitimou Valdir Espinosa, em fevereiro, e amargou dias de apreensão, em setembro, com a cirurgia de emergência no aparelho digestivo que afastou Bruno Lazaroni das atividades de auxiliar. Hoje, segundo Montenegro, não há a garantia de que Díaz estará liberado pelos médicos para trabalhar. E a situação no Brasileiro não permite essa aposta.
O problema, e isso o próprio dirigente reconhece, é que o clube perdeu muito tempo até enxergar que Paulo Autuori não poderia acumular os cargos de técnico e de gestor do departamento de futebol, como fez após a morte de Espinosa. Foram seis meses até que Túlio Lustosa assumisse a pasta e um planejamento que não era o dele. A perda de tempo com aposta em Lazaroni e frustradas negociações com César Farias e Díaz estão custando caro ao clube. A volta de Eduardo Barroca, que nem sequer deveria ter saído em 2019, é mais uma tentativa de recuperação do tempo perdido...
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