Sangue…
Coluna foi publicada nesta segunda-feira (20)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Romário não cabe em si de tanta felicidade. Nesta segunda-feira (20), dia em que celebra os 17 anos do milésimo gol da carreira, marcado com a camisa do Vasco, contra o Sport, em São Januário, o ídolo só tem olhos para o futuro. E o futuro para ele é o América, clube por onde, aos 58 anos, atua como dublê de presidente e jogador. E quem já pôde ver as imagens do último sábado (18), com o estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense, pulsando no tom vermelho sangue, teve a certeza de que “o cara” ainda é capaz de seduzir a massa.
Sim, porque muito provavelmente mais da metade daqueles 1.800 torcedores que ocuparam as arquibancadas parcialmente liberadas do estádio do América era de gente que não o viu no auge. Não viu como ele era genial e audacioso. Não o viu polêmico e eficiente, quando fazia de dribles e gols um escudo para defesa de convicções pouco ortodoxas.
E é por perceber que seu nome ainda desperta emoções é que Romário, quase um sessentão, voltou a treinar finalizações e a calçar as chuteiras. Não demora e ele vai a campo nem que seja para cobrar um pênalti.
Voltando à tarde de sábado, havia do lado de fora cerca de mil pessoas sem ingresso para ver o vovô sentar no banco de reservas, ao lado do filho Romarinho e em nome do pai, Seu Edevair, já falecido. Mas Romário tem planos ousados para o América que estreou com vitória de 2 a 0 sobre o Petrópolis pela Série B carioca. E o primeiro é atender à dezena de pendências do Termo de Ajustamento de Conduta que o impede de lotar o estádio com os 12.150 espectadores possíveis. O segundo é reconduzir o clube à divisão principal futebol carioca.
De olho no engajamento e na mobilização através das redes sociais, o Romário que é também senador está convencido de que, vestindo a camisa, emprestando a imagem de artilheiro e mexendo com a sensibilidade das pessoas, poderá resgatar o glamour do América dos anos 60 e 70. Será devaneio? Não sei.
Nesta quinta-feira (23), o HBO Max começa a exibir “O Cara”, documentário em 11 capítulos, produzido e dirigido por Bruno Maia, reavivando o protagonismo de Romário na história dos 30 anos do tetra.
Nada mais a calhar: o América despertando curiosidade, o milésimo gol sendo lembrado de novo e um documentário na grade da TV relembrando seus dias de herói. Em dias de idolatria barata, Romário reina absoluto…
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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