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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

Renato em apuros…

Gilmar Ferreira | 10/11/2021, 13:00 13:00 h | Atualizado em 10/11/2021, 13:00

A 17 dias da final da Libertadores, o técnico do Flamengo ainda não tem seus principais titulares em condições físicas para ensaiar e testar o time que enfrentará o Palmeiras, em Montevidéu, no dia 27. E sem eles também encontra dificuldades para manter o clube na disputa do título brasileiro. A atuação do conjunto no 2 a 2 com a Chapecoense, no fechamento da 30ª rodada, esteve abaixo das expectativas, e hoje o que mantém Renato no cargo é o aproveitamento de 72% dos pontos acumulados nestes quatro meses de trabalho.

Vejo certo exagero nas cobranças quando lembro do calendário desumano, com quase um terço da edição de 2020 sendo disputado entre janeiro e fevereiro de 2021. E considero surreal quando os mais exaltados estabelecem comparações entre o trabalho atual com o do português Jorge Jesus, em 2019.

Porque ainda que o Flamengo de Renato seja um time sem elogiável organização tática, é preciso lembrar de que ele não teve os 20 dias de pré-temporada usufruídos por Jesus. E de que algumas peças-chave da estrutura vitoriosa estão dois anos mais velhas.

Não adianta o torcedor do Flamengo querer extrair do trabalho de Renato uma equipe envolvente, com o grau de imposição criada pela comissão técnica chefiada por Jesus.

Tenho até minhas dúvidas se os próprios portugueses teriam êxito na empreitada, mesmo considerando que o prolongamento daquela passagem deixaria os jogadores ainda mais automatizados.

Da dinâmica da preparação (física, técnica, tática e mental) ao grau de comprometimento, percebe-se facilmente que a confiança dos mais experientes já não é a mesma. 

Não vejo nos times dirigidos por Renato o dinamismo e a estética que encantem o público.

Entrega

Seus melhores trabalhos no Grêmio e no Fluminense foram marcados mais pela entrega dos jogadores do que pelo virtuosismo e eficiência dos mecanismos idealizados por ele.

O que não quer dizer que sua contratação fora um equívoco. Pelo contrário: quando optou por interromper o trabalho autoral que Rogério Ceni tentava construir para investir num “copeiro”, a diretoria do Flamengo emitiu sinais claros de que buscava resultados, e não desempenho. 

O ponto fora da curva foi a eliminação na Copa do Brasil – ainda mais da forma como ocorreu. Sobrou para Renato a final da Libertadores. Se chegar até lá, talvez ganhe sobrevida no clube….

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